Quanto mais, melhor romance Capítulo 120

Gavin achou graça.

— Papai, não acha que a mamãe fez um café da manhã maravilhoso?

Um olhar aguçado atravessou os olhos de Benjamin quando ele encontrou o olhar brilhante de seu filho. Com um aceno fraco, respondeu:

— Não é ruim.

—O que você quer dizer com isso? — Arissa encarou Benjamin, pois se orgulhava de suas habilidades culinárias.

— Eu sei que é delicioso! Será que não aguenta comida de gente simples, Sr. Graham?

Benjamin a estudou com plena atenção.

— Você pode chamar seriamente esse ovo frito de delicioso? — brincou ele, olhando para o ovo queimado em seu prato. Por um momento, Arissa parecia atordoada.

— Eu me perdi em pensamentos, então não estava prestando atenção. Foi um acidente. Não significa que não saiba fritar um ovo. Vai sabe que falo a verdade depois de provar! — Ela pegou o garfo para pegar um ovo frito, que ofereceu a Benjamin. Então, colocou mais dois no prato de Gavin, deixando o queimado para ela. Benjamin a observou ainda de cara feia.

— Por que você iria querer comer o queimado?

Arissa olhou para ele antes de pegar a parte queimada do ovo com o garfo.

— Ainda é comestível. — Com isso, ela deu uma mordida, apreciando seu ovo junto com o mingau de aveia que fez.

— Pode comer o meu, mamãe! — Gavin ofereceu a Arissa um dos ovos em seu prato.

— Pode comê-los. Vou comer outra coisa. — Arissa sorriu para Gavin antes de colocar mais comida em seu prato.

— Coma, meu amor! — Quando ela sentiu Benjamin olhando para ela, virou a cabeça para encontrar seus olhos escuros. O coração dela afundou.

— Você certamente sabe como fazer uma cena —, comentou Benjamin indiferente.

Benjamin não gostou que Arissa estava prestando tanta atenção em Gavin. Estreitando os olhos, mirou ela. Arissa tomou nota do olhar penetrante do homem. Ainda assim, escolheu ignorá-lo. Ela comeu sua comida em silêncio.

Durante todo esse tempo, as quatro crianças observaram o que se passava na sala de jantar a partir do seu esconderijo na varanda. Nenhum deles tocou no seu mingau de aveia, pois não queriam causar uma comoção. Eles mastigaram outros alimentos em vez disso. Arissa se perguntou para onde eles tinham ido.

As portas de ambos os quartos estavam abertas. Depois de verificar Benjamin que estava tomando seu café da manhã enquanto ele estava sentado na ponta da mesa, olhou para os arredores. Ela não encontrou as crianças. Em vez disso, encontrou o olhar questionador de Benjamin. Com um sorriso, ela abaixou a cabeça e voltou a comer. Benjamin finalmente desviou o olhar quando não percebeu nada de errado.

Depois do café da manhã, Arissa segurou Gavin nos braços por um tempo e lhe deu um beijo na bochecha.

— Anjinho, já comeu o suficiente?

— Sim. Obrigado pelo café da manhã, Mamãe. Tanto o papai como eu estamos cheios. Espero que não estarmos nos intrometendo. — Gavin era bastante maduro e atencioso para sua idade.

— Claro que não! — Arissa beliscou o nariz dele carinhosamente.

— Terei prazer em cozinhar para você sempre que visitar. Pode sempre me ligar antes de vir.

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