Ana Júlia
Estamos voltando para casa depois de um dia cheio de trabalho. Luís está especialmente calado o caminho inteiro, tem algo preocupando-o e eu não faço ideia do que seja. Quando descemos do carro, ele faz questão de olhar ao redor, como se procurasse por algo... ou por alguém.
— Tudo bem com você, meu amor? Parece nervoso — questiono, atraindo sua atenção para mim.
— Eu estou bem, pequena! — Pega minha mão, beija a minha testa e vamos para o elevador.
— Você e o Marcos não se desgrudaram hoje. Algum motivo em especial? — indago, observando o seu semblante, que no momento não deixa transparecer nada.
— Está me vigiando, senhorita Ana? — pergunta sério. — Eu o olho de maneira espantada, tentando explicar a situação.
— Claro que não! Não é uma vigília, é... eu só queria... — Perco-me nas palavras. Luís sorri. Ele para de andar e segura em meu queixo, fazendo com que eu pare de falar e olhe para si.
— Shiii, calma! Eu estava brincando. — Agora ele diz meigo e com um pouco de humor. Eu relaxo e sorrio. — Eu e o Marcos estamos de olho em um novo empreendimento em Dubai — acrescenta. — É coisa grande e estamos sempre trocando informações. É só isso! — explica. Imediatamente me sinto envergonhada por parecer uma namorada tão controladora. Quando entramos no elevador, me encosto em seu corpo e ele me abraça.
— Aaaaaaaah, Luís!! — Solto um gemido sôfrego e não demora para que eu exploda em sua boca. Em seguida parece que o meu corpo está flutuando e eu sinto Luís me puxar para seus braços. Ele me beija, me fazendo sentir o próprio gosto.
— Você está bem? — pergunta meigo e atencioso. Eu apenas sorrio lânguida, fazendo sim lento com a cabeça. Comigo em seu colo, Luís tira o seu short e me faz sentar de frente para ele, com minhas pernas abraçando a sua cintura. Ele me penetra aos poucos e lento. Eu fecho os olhos, permitindo-me senti-lo pouco a pouco. Jogo a cabeça para trás, me deliciando ao senti-lo todo dentro de mim. Luís me encosta contra uma parede e começa a se movimentar cálido e gostoso, beijando o meu colo, até chegar aos meus seios. — Você me enlouquece, pequena! — rosna entre dentes e os seus movimentos ganham mais ritmo e mais força. Logo estou acesa e pronta pra ele. Um vai e vem bruto e distinto. Sua cabeça se encaixa no vão entre o meu pescoço e o meu ombro e sua respiração fica mais acelerada. Ele aperta forte as minhas coxas e aumenta o ritmo das estocadas me empurrando contra o abismo que eu já conheço muito bem e com um gemido gutural, começa a acelerar ainda mais e inevitavelmente eu grito o seu nome. O orgasmo é eminente e violento e me deixa sem forças. Com os olhos fechados e a respiração pesada, encosto minha cabeça em seu peito. Ambos respiramos com dificuldade. Estou amolecida e colada ao seu corpo. Minutos depois, Luís me coloca em seus braços e me leva para o banheiro. Tomamos um banho juntos. Ele lava o meu corpo cuidadosamente, fazendo carinhos cálidos por todas as partes e depois se dedica a me secar. Depois me envolve em um roupão e me leva para o nosso quarto. Logo sinto a maciez do colchão e Luís me puxa para deitarmos de conchinha. Ele nos cobre, beija o cantinho da minha boca e diz com voz baixa.
— Eu te amo, pequena! — Sorrio preguiçosamente e respondo sonolenta.
— Eu te amo, meninão!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...