Ethan
Olhei para a Mariana sentindo o desejo latente entre nós, e mesmo após ter deixado os seus braços livres atrás de suas costas, ela ainda continuava com eles na mesma posição em que eu tinha deixado, o que indicava que nem mesmo percebeu que eu os tinha largado.
— Eu fico bastante satisfeito em saber que tem ciúmes de mim, Mariana — a provoco, minha boca bem próxima a sua, apenas esperando o momento de me apossar dos seus lábios deliciosos.
— Eu não estava com ciúmes de você… — ela nega fracamente — Apenas não me envolvo com homens comprometidos.
— Estamos envolvidos? — pergunto, apenas para irritá-la.
É claro que estamos envolvidos, ainda não da forma como eu desejava, mas naquela noite eu mudaria aquilo de uma vez por todas.
— Você é tão desagradável, Constantino — Mariana diz.
Eu realmente não dou crédito algum àquelas palavras e solto um sorriso, o mais cínico que consigo, sei que ela fica irritada quando o faço, e ela suspira com enfado, mostrando aborrecimento comigo.
Aproveito aquele exato momento para colar os nossos lábios, assaltando a sua boca com paixão, tenho certeza de que aquelas palavras são apenas da boca para fora, e que ela não me acha nenhum pouco desagradável.
Meu corpo está pegando fogo e sinto a pulsação diretamente no meu p@u, e aproveito para encostar meu corpo ao seu, colando-os também, assim como estão as nossas bocas.
Eu sugo a língua atrevida, que agora parece bastante dócil, apenas aguardando pelos meus movimentos, algo que me deixa com ainda mais tesão, pois é surpreendente que ela esteja passiva, seguindo os meus comandos.
Mariana percebeu que suas mãos estavam livres, pois as usa para enlaçar o meu pescoço, e segurar com força em meu cabelo, mostrando ansiedade e paixão na mesma medida em que eu mesmo estou sentindo.
Decido provocá-la mais um pouco, gosto de ver quando seus olhos RSparecem estar querendo me queimar.
— Calma, gostosa — digo, a encarando com um sorriso satisfeito — Temos todo o tempo do mundo.
— idiota — ela me chinga corajosamente.
— Posso fazer você pagar por essa palavra, Mariana — aviso, desejando fazer exatamente isso.
— Você não é nem louco!
Bem, se ela queria pagar para ver, eu não iria decepcioná-la, então me afastei de seu corpo e sem que ela esperasse, a pego no colo.
— Ethan! — ela exclamou, assustada — Me coloca no chão!
— Acho melhor não gritar, afinal, você não quer acordar a tia Celina, não é mesmo? — eu a lembro da senhora, que deve estar há apenas alguns metros de onde nós estamos, pois a casa não parece ser tão grande.
Mariana cobre a boca com a mão, agora parecendo assustada por ter falado alto, e olha em torno, como se temendo que a sua tia aparecesse a qualquer momento.
— Me põe no chão, agora! — ela apenas sussurra, dessa vez.
— Onde fica o seu quarto? — Eu ignoro totalmente a sua ordem.
— Você não vai para o meu quarto.
— Prefere que eu mesmo saia procurando, abrindo todas as portas do corredor? — ameaço, e ela arregala os olhos em completo horror.
Minhas mãos agora subiram por baixo do moletom horrível, mas que guardava uma pele extremamente macia, que fiz questão de tocar, marcando-a no caminho até os seus seios delicadamente empinados, os bicos tesos, que apertei.
— Ah! — Mariana gemeu, ao sentir o toque.
Percebi que a região era um ponto sensível, e me dediquei a massagear os seus seios, sem suavidade alguma, o que parecia estar deixando-a louca de desejo, pois seus gemidos aumentaram de intensidade.
Levei uma de minhas mãos aos cabelos longos, desfazendo o laço que os mantinha presos, e eles caíram como uma cascata por suas costas delgadas.
Foi a minha vez de fazer um laço em torno deles e os puxar com uma boa dose de impetuosidade.
— Repete aquilo que me chamou ainda há pouco — peço, olhando para o rosto vermelho de excitação.
Seus olhos brilharam ainda mais, ao ouvir o desafio em minha voz, o que demonstrava que ela não tem nenhum receio de dizer novamente.
— I-di-o-ta — soletrou, sua língua estalando ao final e me deixando louco de vontade de dar uma boa lição naquela garota.
Eu estava segurando os seus cabelos, e os puxei com força, mantendo sua cabeça a pouca distância da minha.
— Atrevida! — reclamo, antes de assaltar seus lábios novamente.
Agora, o meu beijo é duro, e sem piedade alguma, mantenho sua cabeça parada, apenas a mercê do meu assalto a sua boca, mordiscando-os levemente, quando a minha vontade é de fazer bem mais que isso.
Mas irei saciar esse desejo de outras formas, penso com prazer.
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