Letícia Silveira não conseguia mais entrar em contato com Sérgio Pereira, nem mesmo se lembrava de quando haviam se falado pela última vez. Suas tentativas de telefonar só davam em linha morta.
Quando saiu da sala dos professores, a diretora também pediu que ela tentasse entrar em contato.
Depois do período de estudo matinal, Letícia foi até o local onde a água era servida e, enquanto enchia sua garrafa, olhou pela janela do segundo andar. No andar de baixo, sob a sombra de árvores escondidas, ela viu Márcia conversando com Marcos Rodrigues. A distância era grande demais para que Letícia pudesse distinguir as palavras.
Ela não se deixou distrair por muito tempo, mas voltou para a sala de aula.
Mas não demorou cinco minutos para Márcia retornar, com um semblante visivelmente alterado. Letícia, bebendo sua água, observava enquanto se preparava para a próxima aula.
Márcia estava diferente, de fato. Durante todo o dia, não trocou uma palavra com Letícia.
Durante a aula, a temida professora de física chamou Márcia para responder a uma pergunta. Letícia, recordando-se dos dias em que dividiam a carteira, sussurrou a resposta cuidadosamente.
No entanto, Márcia respondeu em alto e bom som: "Não sei".
Isso enfureceu a professora, que a repreendeu: "Não basta você não estar prestando atenção, você está com essa atitude! Você vai ficar do lado de fora da sala de aula pelo resto da aula".
Resignada e irritada, Márcia deixou seu livro sobre a mesa e se dirigiu à porta.
Até o final da aula, Márcia não disse uma palavra sequer para Letícia, que também não fez mais perguntas.
Ao sair da escola, Letícia avistou Marcos Rodrigues empurrando sua bicicleta no portão oeste. Ela se aproximou e ele, como de costume, pegou sua mochila.
Letícia sentou-se de lado no banco traseiro da bicicleta, segurando a roupa que cercava a cintura de Marcos e inalando o aroma de sabonete que emanava dele.
A voz de Marcos soou suave: "Marcia veio me ver hoje."
"Não preciso de presentes, apenas faça um jantar para mim, pode ser?"
Marcos assentiu sem hesitar: "Claro."
Até o dia da reunião de pais.
Na cidade do Rio.
No luxuoso interior de um Maybach, Helena Rocha estava vestida com um elegante vestido claro e tinha o cabelo preso em um penteado gracioso e delicado, sentada ao lado do homem ainda ocupado: "…Sérgio, lembro que hoje é a reunião de pais na escola da Letícia, se você estiver muito ocupado, pode me acompanhar."
A voz grave de Sérgio Pereira ecoou com uma breve afirmação: "Hum".
Helena Rocha instintivamente passou o braço em volta de Sérgio Pereira, encostando seu corpo esguio e frágil nele e, com sutileza, os contornos suaves de sua figura o tocaram casualmente: "É a primeira vez que vou à reunião de pais como cunhada de Letícia. Você acha que fico bem com esse vestido? Não quero me envergonhar na frente dela".
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia
A última atualização foi no Natal! Estou esperando a conclusão dessa história. Quanto tempo mais vai levar para a continuação?...
Estou esperando a atualização até envelhecer. Quando o autor continuará, estamos esperando há muito tempo. por favor não pare, sua história é boa.🥺🙌...
Autora volta aqui e atualiza os capítulos 🤭😘...
Esse povo só lembra de comer? Kkk...
Neve no DF? Kkk...
Não quero que ela termine com Sérgio. Mas esse Marcos é devagar quase parando, as menções dele são monótonas....
Sério que tem gente que apoia Sérgio e Letícia? O cara literalmente abusa dela mental e fisicamente além de ter causado a morte dela na outra vida .que torce para esse casal só pode ser doente....
Aguardo que a Letícia e o Sergio se unam.....
Estou a aguardar uma atualização, por favor não parem a meio.....
Já esta na hora do Sergio aprender uma lição, ele q manda e desmanda, além de ter matado os pais da Letícia, ele não deixa a menina em paz, Marcos é outro bundao largou ela de mão para enfrente esses monstros, esse livro começou errado dês do começo, Leticia é de menor livro q estimula a pedofilia....