Os Desamados são os Terceiros romance Capítulo 52

Augusto estava deitado na cama, com um olhar profundo.

Ele também se levantou e foi ao banheiro, onde Raíssa estava se arrumando.

O homem envolveu a cintura dela com os braços por trás, com o queixo apoiado na lateral do ombro dela, com a voz baixa e abafada: "Que tal daqui a dois anos, depois que eu completar trinta anos, pensamos em ter filhos? Você sempre quis fazer algo por si mesma, não é?”

Raíssa levantou os olhos e viu o rosto bonito de Augusto refletido no espelho, como se nunca o tivesse visto antes.

No meio do dia, ela sorriu levemente: "Augusto, que joguinho é esse agora?"

Augusto sentiu uma pontada no coração.

Ele não respondeu a Raíssa, apenas a levantou nos braços e a carregou até a janela do quarto, beijando-a sob a luz do amanhecer...

As cortinas brancas da janela, voltadas para a brisa, ondulavam suavemente.

A mulher, suave como a seda.

...

Eles só se levantaram antes do meio-dia, e Raíssa ainda precisava visitar sua avó.

Hoje, Bianor iria definir o plano cirúrgico.

Depois de uma noite intensa, Augusto estava especialmente carinhoso e atencioso pela manhã. No café da manhã, ele serviu um pedaço de peixe para Raíssa, olhos nos olhos: "Mara preparou esse peixe maravilhosamente, prove um pouco."

Raíssa estava um tanto desanimada, mas Augusto insistiu: "Depois eu te levo."

Raíssa respondeu: "Melhor o motorista me levar. Você não vai para o mesmo lado."

Augusto retrucou: "Eu preciso ir ao hospital resolver umas coisas, é caminho."

Raíssa não recusou mais, abaixou a cabeça e comeu a refeição graciosamente, Augusto ainda a observava, com o olhar fixo, até que Raíssa não aguentou mais e falou: "O que aconteceu ontem à noite não muda nada, Augusto. Não use comigo essas táticas que você usa com as garotas, não vai funcionar."

Com isso, o homem soltou uma risada suave.

Após o café da manhã, foram juntos ao hospital. Raíssa foi ao quarto da avó, esperando pela chegada de Bianor.

Augusto foi a outro lugar.

Ele chegou a um prédio comercial e empurrou a porta do escritório do diretor no quarto andar. A pessoa dentro levantou-se imediatamente, cumprimentando-o calorosamente: "Augusto, que bom ver você, sente-se."

Diretor Prado, ao ver o valor de 20 milhões, ficou boquiaberto. Demorou um pouco para controlar sua emoção e perguntou baixinho: "O que você está sugerindo, Augusto?"

Augusto respondeu calmamente: "Procure uma solução. Minha esposa e eu queremos muito ter um filho."

O Diretor Prado pegou o papel novamente e o estudou por meio dia antes de falar em voz baixa: "Será difícil. Deve-se evitar alimentos frios e o casal deve cultivar mais o relacionamento. Seria ideal trazê-la aqui para uma consulta detalhada."

Augusto, com altivez, acenou com a cabeça: "Se houver uma chance, com certeza trarei."

Diretor Prado estava diante de um dilema.

Ao ouvir essas palavras, percebe-se logo que há algo por trás. Ele refletiu sobre como não é fácil ser parte de uma família rica, vivendo como se estivesse em uma disputa palaciana. Contudo, esses 20 milhões eram realmente tentadores.

Augusto não demorou muito.

Ele deixou o escritório do diretor e caminhou em direção à ala de internação, decidido a agir como um verdadeiro marido para Raíssa. Havia coisas que ele naturalmente levava a sério.

O que ele, Augusto, queria, nunca falhava.

O corpo e a mente de Raíssa eram dele!

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Os Desamados são os Terceiros