O Romance Amoroso Oriental romance Capítulo 64

- Sra. Schneider, uma massa por favor...

Veio a voz de Wikolia em seguida:

- Com tanta riqueza, o presidente Schneider é incapaz de pagar uma refeição fora?

- A massa feita pela Sra. Schneider cabe mais ao meu gosto, que é fresca, não muito salgada...

- Eu não sou a sua cozinheira privada. Se quiser comer, tudo bem. Pague primeiro e eu faço depois.

Encostado no sofá casualmente, Rogério disse à esposa:

- Já te entreguei o meu cartão bancário né?

Ouvindo isso, ambos o corpo e a expressão de Wikolia ficaram um pouco rígidos, mas ela não disse nada.

Essa frase a fez lembrar daquela chamada e as palavras dele naquele momento.

- O cartão do Sr. Schneider é tão formidável que eu não tenho como usar. Vou te devolver mais tarde. Além disso, eu também tenho salário e não preciso usar dinheiro do presidente Schneider.

Ela disse em tom pacífico mas relevou os pensamentos honestamente.

Rogério franziu as sobrancelhas em um instante e disparou um olhar profundo a ela, jogando palavras dos seus lábios finos:

- Fica com você...

- Não tenho ideia de quanto dinheiro tem o cartão do presidente Schneider. Se for perdido, eu não conseguiria compensar mesmo que eu me venda. Por isso, eu prefiro ficar mais segura.

É verdade. Ela não ia usar esse dinheiro dele absolutamente e ainda precisava preocupar-se com isso. Porque se dá ao trabalho de fazer isso?

Porém, os olhos de Rogério se tornaram mais escuros, junto à sua voz assombrada:

- Eu sempre prefiro ver a preocupação alheia…

- Sr. Schneider, não pode ser tão tacanho. Deixe-me passar alguns dias tranquilos, tá bom?

Que homem esquisito! Ela estava lhe devolvendo o cartão, não pedindo. Porque é que ele fez essa postura?

Por fim, Rogério franziu as sobrancelhas elegantes de ímpeto, pregando os olhos escuros nela:

- Sendo a minha esposa, se não quiser usar o meu dinheiro, diga lá, você quer usar dinheiro de quem?

- Não preciso usar dinheiro de ninguém. Eu tenho salário e posso sustentar-me por mim própria. Isso já é suficiente - Wikolia fez um sorriso brilhante. - E mais, me parece sempre desconfortável gastar dinheiro alheio.

- KKK… - Se viu uma zombaria meio chateada nos lábios finos dele. Rogério se levantou em direção ao banheiro, obviamente sem vontade de continuar a discussão com ela a esse respeito.

Wikolia encolheu os ombros e não levou a sério. É melhor depender das próprias mãos para ganhar a vida.

Apesar dessa convicção, ela caminhou para a cozinha lá embaixo, prestes a fazer uma massa para o homem.

Seria um grande desconforto beber álcool por um dia inteiro. Se não comer algo antes, o estômago sofre muito e até não tem como dormir.

Ouvindo a aproximação de pegadas, Roseli se retirou apressadamente, abriu a porta do quarto vizinho e se escondeu lá.

Ela só saiu do quarto com cuidado após o afastamento das pegadas. Ofegando ligeiramente, ela voltou ao quarto próprio.

A conversa dos dois estava ressoando na mente dela. Sem sono, Roseli se sentou à beira da janela, assistindo à paisagem nocturna.

Sendo casal originalmente, é natural que eles compartilhem o cartão bancário.

No entanto, ao ver a atitude do homem a Wikolia e recordar a sua atitude para ela na sala de estar…

Roseli não parou de ofegar, com dificuldade de se tranquilizar.

Ela não podia aceitar essa diferença tão aparente e gigantesca na atitude para as duas.

Antigamente, tudo isso era o que ela queria. Mas nesse momento, tudo foi subvertido.

Uma voz no coração dizia a ela nitidamente: isso não é o que ela queria…

Enquanto ponderava, o celular tocou, quebrando o silêncio. Ela voltou à realidade.

A tela azul estava brilhando, demonstrando o nome de Wandel.

Com um desgosto indizível, Roseli atendeu a chamada:

- Olá.

- Meu amor, já dormiu? - A voz do outro lado era extremamente tenra e aveludada.

Ela mudou de cara e respondeu:

- Pode eliminar as primeiras duas palavras? Não me sinto bem ao ouvi-las.

- Sem problemas. Tem algo que você quiser? Anel, carro ou obra artística?

Roseli, que estava de mau humor no início, ficou com a expressão mais escurecida:

- O que te aconteceu de novo?

- O dia 27/12 é o seu aniversário né? Faça um desejo sobre o presente que quiser receber e eu vou te satisfazer no lugar do Pai Natal. Diga lá…

Ouvindo isso, Roseli se viu um pouco chocada. Inesperadamente, o aniversário dela chegou tão rápido.

Recordando a sua atitude já agora, ela se sentiu meio culpada, amenizando a voz.

- Perdão, eu estava de mau temperamento há pouco. E mais, eu não preciso do presente de aniversário. Cuide bem de si próprio lá nos Estados Unidos…

A voz de Wandel veio de novo:

- Porque estava de mau temperamento?

- Somente por causa de uns detalhes ínfimos e não vale lembrar. Estou com sono e queria dormir…

- Rosé, que tal eu te ofereço uma grande cerimônia de casamento naquele dia? Você pode se tornar uma princesa do conto de fadas, recebendo inveja e admirações de todos. Além disso, onde é que você deseja realizar a cerimônia, nos Estados Unidos ou em São André?

- Wandel, estou realmente cansada e quero dormir. Já são às 22h00 aqui.

Ela lhe fez um lembrete de que já estava muito tarde e chegou a hora de descansar.

- OK, já que você está cansada, então vá para a cama. Desejo um bom sonho para você. Boa noite…

- Boa noite…

Apesar de cortar a chamada, a sensação aborrecida não desapareceu mas ficou cada vez mais aguda, que a fez difícil de adormecer.

Enquanto Wikolia comia, Vera pregava os olhos nela. Para Wikolia, em vez de ser uma refeição, isso é tortura.

Em meio a essa refeição, Roseli desceu depois de se trocar, sacudindo a mão de maneira indiferente:

- Cunhada, eu vou fazer uma saída.

- Você ainda não se recuperou bem. Precisa de um motorista?

- Não faz mal, eu já chamei táxi.

Ao falar, ela já saiu da Mansão de Schneider.

Através da janela, Wikolia viu claramente um táxi parado na frente do portão.

Vera o viu também e fez uma zombaria muito leve com o nariz. Se não escutava minuciosamente, nem a ouviria.

Porém, Wikolia a ouviu nitidamente, achando que havia alguns confrontos entre essas duas. Mas não enxergou bem a razão verdadeira desses problemas.

Entrando no táxi, Roseli hesitou um pouco e disse ao motorista:

- Vou ao Grupo Berger Sapporo…

- Grupo Berger Sapporo? OK!

A seguir, Vera mudou a atitude para Wikolia, que jamais era tão calorosa como antes. Ficou meio apática e descuidadosa, sem vontade de ligar mais a ela.

Wikolia tossiu, achando o rosto dela quase como o tempo, que estava bom no último segundo mas virou nublado já no próximo, nem sabia quando é que ia chover…

Todavia, é bom acostumar-se a isso. E mais, Wikolia não se importava com a atitude dela.

Comparando com alguém que te prejudique por trás, é melhor demonstrar todo o sentimento claramente, com o desgosto exibido no rosto diretamente.

Ela gosta de lidar com pessoas dessas, o que é fácil e simples e ambas partes não precisam de perder o tempo nisso.

Após o café da manhã, ao invés de pedir às empregadas para arrumarem, Wikolia colocou os pratos à cozinha e os lavou por si própria. Depois, ela saiu da Mansão Schneider e voltou para casa.

O táxi parou no Grupo Berger Sapporo. Roseli pagou o taxista e desceu do carro.

Era no horário de trabalho. Todos os funcionários pareciam muito ocupados, correndo de lá para cá.

Empurrando a porta giradora de vidro, Roseli caminhou para a recepção e entregou um convite à recepcionista:

- Por gentileza, passe ao presidente Schneider.

- Com quem estou falando?

- Roseli Schneider, a cunhada dele. Por favor.

Depois de falar, ela não permaneceu nem um minuto e foi embora.

Pregando os olhos nas costas dela, a recepcionista ficou um pouco tonta. A cunhada do presidente Schneider é tão jovem e elegante!

No entanto, já que é cunhada do presidente Schneider, porque é que não entregou o convite a ele pessoalmente, mas pediu a ela para transmitir?

Que estranho!

A recepcionista franziu as sobrancelhas e pediu a um funcionário para levar o convite.

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