O Rei Lycan e sua Tentação Sombria romance Capítulo 15

LYRA

Eu sentia minhas dobras esticadas ao limite, nossos fluidos espirrando a cada metida... eu adorava, não conseguia parar, era como minha própria droga afrodisíaca.

Arrepios de prazer desciam pela minha coluna, às portas do êxtase, mas minha parte primitiva queria um último empurrão.

—Ah, ah, ah, goza dentro de mim, me dá, meu macho, me dá seu nó... mmmm... —me ajoelhei, com ele grudado às minhas costas, bombeando por baixo enquanto eu me esfregava contra sua pélvis.

A mão dele envolveu meu pescoço possessivamente e a outra se cravou no meu quadril.

A boca dele gemia no meu ouvido, me levando aos confins do prazer.

As bolas dele batiam ritmicamente contra a minha bunda, até que em duas ou três estocadas profundas quase foram enterradas na minha fenda.

Com um grunhido rouco, senti os jatos quentes se derramarem, me enchendo, me satisfazendo, catapultando minha própria libertação.

O suor caía como água, escorrendo pelas nossas peles brilhantes. A névoa nos cercava com o cheiro picante do acasalamento.

Fechei os olhos vendo estrelas, me perdendo no meu mar orgástico, mas no momento seguinte, fui empurrada de novo contra o chão.

Um rugido selvagem vibrou, eu sentia o nó se expandindo.

Abri mais as pernas para acomodá-lo.

A semente espessa dele continuava jorrando e escorria pelos lábios inchados da minha intimidade.

Ele me pressionou, farejando meu pescoço com brutalidade. O pelo se colava às minhas costas.

Tentou enfiar de novo o pau, de um jeito muito bruto. O nó grosso não passava pela barreira esticada ao limite.

—Tá doendo... espera, Drakkar... aah, para! —algo pulsou dolorosamente dentro de mim; ele investiu de novo, rasgando.

O cheiro de sangue invadiu meu nariz.

“Temos que mudar, Lyra, ou ele vai te machucar!”

—Aahahhh! —gritei por cima das palavras da minha loba. Uma mandíbula se cravou na minha nuca, quase atravessando minhas veias, tão doloroso.

Mostrei minhas presas, invocando a transformação, me rebelando debaixo dele.

Ele estava fora de controle, o peso me esmagava contra o chão enquanto se transformava e, sem preparo, queria me possuir assim.

—Para, Drakkar! PARA DE FORÇAR A MARCA, PORR4!

Empurrei meu corpo inteiro pra trás, rugindo, com os músculos de Alfa explodindo em adrenalina.

Minha aura opressiva saía por todos os poros, a excitação misturada com raiva.

Quando me virei, ameaçadora, com as presas completamente à mostra e em postura de ataque, pronta pra mudar, o que encontrei me paralisou.

Ele tinha caído na piscina, lutando consigo mesmo.

Metade lobo, metade homem, as duas partes brigando pelo controle.

Aquelas maldit4s runas rastejavam como cobras venenosas pela pele dele, fazendo-o arrancar os pelos e a pele, com as garras cheias de sangue, rugindo de dor e desespero.

—GGGRROOARRR! —minha alma estremeceu.

Ele levantou a cabeça, a expressão perdida e cheia de ódio. Uma pupila amarela de lobo me encarava de um olho e a outra preta do lado oposto.

Ambos obcecados e enlouquecidos, ambos me desejavam, mas não conseguiam unir seus sentimentos.

—Acalmem-se, parem de lutar. Quanto mais brigarem, mais a maldição vai castigar vocês...

—FICA LONGE! —essa voz mistura dos dois me gritou, dando um passo pra trás em pânico, confuso, com a dor deformando seus traços estranhos.

Lobo e humano, não conseguiam se fundir, o vínculo prestes a se romper.

—Não, me escuta, lobinho. Eu vou te curar, resiste... eu vou te curar, Drakkar —um nó travava minha garganta, o peito apertado, os olhos se embaçavam.

“Gente, onde vocês estão? Talvez nem tivessem caído nesse mundo primitivo.”

O pior de tudo é que Drakkar sumiu a noite toda.

Na manhã seguinte voltei pra nossa casa.

Aztoria me disse que ele espiava de longe, mas nunca se aproximou, e quando cheguei às terras da matilha, ele desapareceu de novo na floresta.

Hesitei na porta, olhando pela planície até os limites das árvores, dividida entre ir atrás dele ou dar o tempo que ele precisava pra voltar por conta própria.

Hoje era a maldita competição e o sol despontava no horizonte.

Antes que eu tomasse uma decisão, uma voz desagradável se fez ouvir por perto.

—Vejo que você não perdeu tempo pra foder como uma cadela no cio.

Me virei pra ver o rosto enfurecido de Verak, parecia até que estava me esperando na porta.

Eu não tava com paciência pra esse drama de plebeu, então avancei sem olhar na cara dele, mas sua mão me agarrou com força no braço ao passar perto.

—Se acha que isso vai me afastar, tá muito enganada. Não me importa que você brinque com ele, porque quando eu te montar, você vai ver a diferença entre nós dois. Drakkar não vai ganhar.

Destilando veneno, me soltou antes que eu arrancasse a língua viperina dele, se embrenhando na matilha com passos firmes.

“Que macho corno, ainda escorre o leite de outro e ele louco pra vir provar”

Nem me escandalizei com as vulgaridades da Aztoria.

Dúvidas se arrastavam no meu peito, me arrependendo de ser tão impulsiva, de ter me deixado levar pelo laço com meu companheiro quando eu devia ter tido paciência.

Voltei a olhar pro monstro selvagem da selva.

Não ensinei muitos truques pro Drakkar e o pior de tudo... será que ele ainda estaria disposto a lutar por mim ou ia me entregar pro Verak?

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