Uma vez que saíram, Stephan quebrou o silêncio, dizendo: “Não espero que me perdoe. Tinha esse plano desde o início. Só não achei que ficaria preocupada comigo.”
Anastácia entendeu a implicação por trás de suas palavras. Como não parecia que estava preocupada, ele não considerou informá-la sobre o plano.
“Se este assunto não envolvesse a vovó e a mim, não teria me importado.” Seu tom permaneceu indiferente.
Embora estivesse decepcionado, não demonstrou. “Na verdade, eu visava os Pearsons por causa do André. Ele é diferente dos outros no círculo da elite social de Capitalis. Se não ensinasse uma lição aos Pearsons, eles poderiam ameaçar a posição dele dentro da Família Willis.”
Ele não queria que ela mencionasse constantemente sua ajuda, pois isso o deixaria desconfortável e poderia fazê-la sentir-se moralmente obrigada a cuidar dele. Afinal, não havia feito tudo aquilo para prendê-la de alguma forma.
“Entendi”, ela respondeu com calma, em seu tom habitual.
Enquanto os dois entravam no elevador, ela ficou de braços cruzados e se viu sem palavras. Como tudo havia ocorrido conforme o plano dele e ela sabia que ele estava seguro, não havia muito o que dizer.
“Só descobri mais tarde que os Pearsons queriam me sequestrar. Foi uma decisão de última hora, e fiz com que o Cristiano fizesse preparativos com antecedência, o que levou com sucesso os Pearsons a caírem na armadilha. Agora, estão em uma posição completamente desfavorável, e acredito que vai demorar muito tempo antes que ousem agir pelas nossas costas novamente”, Stephan explicou.
Enquanto falava, observava o reflexo dela nas portas de metal do elevador, analisando atentamente sua reação.
Ela assentiu após ouvir sua resposta. “Os Pearsons estão em Capitalis há muito tempo e começaram a acreditar que são seus governantes.”
Um sorriso brincava em seus lábios com a resposta dela.
Enquanto Stephan e Cristiano foram se limpar, Anastácia e Ronaldo decidiram seguir caminhos diferentes.
“Lembre-se do que me prometeu. Estou esperando que você me ajude a enriquecer”, Ronaldo lembrou antes de sair.
É claro que sabia que ele estava lembrando-a de que sua ajuda estava longe de ser gratuita.
Ao se preparar para chamar um Uber, ela avistou Stephan e Cristiano.
“Vamos voltar para Pendorf agora, Sra. Quinn?” Cristiano perguntou.
“Você pode voltar para onde precisa ir. Não precisa se preocupar comigo.” Ela não tinha intenção de retornar com eles. Como o assunto estava resolvido, não queria viajar com Stephan.
“Há algo mais que você precisa cuidar?” Stephan perguntou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O preço do recomeço
O livro está como concluído, mas não está completo. Lá no Taplivros ele vai até ao 1012...
Bom dia, você não vai liberar mais capítulos?...
O livro é bom, mas tem mais capítulos?...
Ainda irão publicar os capítulos?...
Amando a história e ansiosa pela continuação........