Com a caixa em mãos, olhou para Stephan com curiosidade em vez abri-la.
“Por que está olhando para mim assim?”, perguntou Stephan.
Anastasia acariciou a caixa e perguntou: “Sabe quanto custou a coisa aqui dentro?”
“Quanto?” Não se importava com o valor, só se importava para quem iria dar. Além disso, conhecia bem o caráter dela. Para ela, praticidade tinha mais valor do que qualquer coisa cara.
“150 mil”, respondeu Anastasia.
Ele não levou muito tempo para lembrar que ela o havia pedido aquela quantia. Stephan de repente se sentiu um pouco curioso sobre o que estava na caixa e por que ela estava disposta a pagar 150 mil por aquilo.
“O que é? Comprou para sua avó?” Os olhos do homem pousaram na caixa.
Anastasia não respondeu. Em vez disso, segurou a caixa nos braços e a colocou debaixo das cobertas.
Stephan se lavou e se deitou ao lado de Anastasia. Mas assim que a abraçou, ela se virou e colocou algo em volta do pescoço dele.
“O que é isto?” Stephan tocou na coisa.
“Uma lembrança que comprei para você. Quero aceite como um presente de despedida”, explicou Anastasia.
Stephan segurou o pingente e abaixou a cabeça para examiná-lo. Ele perguntou: “Por que temos que nos separar?”
“Só consigo pensar em uma pessoa que me prejudicaria, e essa pessoa é Juliana”, Anastasia explicou.
“Esta bolinha. Comprou-a antes do incidente. Ela também foi a razão pela qual comprou? Quantas vezes vai me obrigar a dizer que não gosto dela?”, falou Stephan segurando o pingente.
“Não acha que se parece com essa bolinha? Há várias camadas, cada uma com o seu próprio mistério. Quando comprei, pensei que se parecia com você”, respondeu Anastasia lentamente.
Stephan, encarou o objeto por um tempo e falou: “O que quer dizer?”
“Não consigo entender você e não quero mais entender você. Estou cansada de tentar adivinhar. Não quero saber o que está por baixo da última camada desta bolinha”, explicou Anastasia com um sorriso.
“Eu posso te dizer.” Um traço de tristeza surgiu nos olhos de Stephan.
Anastasia, contudo, já havia virado as costas para ele. “Este foi o presente que comprei para você, o mais caro.”
“Não vou pedir que me dê presentes, nem vou ficar com raiva de você por comprar presentes para outras pessoas. Por favor, não discuta mais comigo, está bem?” Stephan abraçou-a.
A estilista o observou girar a parte interna da antiga bolinha entre os dedos e apertou os lábios sem dizer nada. Não sabia o que significava violetas. Não estudou botânica.
“Lealdade e pureza de sentimentos, fidelidade e promessa de alegria”, respondeu Stephan.
Um pouco infeliz Anastasia perguntou: “Podemos ir dormir agora?”
“Sim. Querida, pode me ajudar a colocar?” Ele colocou a bolinha na palma da mão de Anastasia.
A mulher franziu a testa, pois não estava nem um pouco disposta a fazê-lo. Os dois se descabelaram, mas ela perdeu a briga e não teve escolha a não ser ajudá-lo.
“Você tem um gosto tão bom, querida”, elogiou Stephan.
“Pare com isso e vá dormir.” Anastasia fechou os olhos. Outra tentativa fracassada de romper com ele. Como estava exausta, não quis mencionar o assunto.
Stephan não concordaria com o pedido naquele momento. Talvez concordasse se Eric e Antônio não existissem.
Amar significava libertar, mas o amor dele recusava-se a concordar com o seu pedido sob os olhos atentos de Eric. Além disso, por que alguém como Eric se apaixonaria por uma mulher casada? Havia muitas mulheres no mundo, por que Anastasia chamou sua atenção? Mesmo que... ele soubesse que Anastasia pudesse ser Alana, sua profissão não seria suficiente para fazê-lo se apaixonar por ela.
Stephan chegou à conclusão de que a família Pearson poderia ter uma conexão significativa com isso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O preço do recomeço
O livro está como concluído, mas não está completo. Lá no Taplivros ele vai até ao 1012...
Bom dia, você não vai liberar mais capítulos?...
O livro é bom, mas tem mais capítulos?...
Ainda irão publicar os capítulos?...
Amando a história e ansiosa pela continuação........