O preço do recomeço romance Capítulo 194

Logo, o homem recebeu uma mensagem. ‘Vou enviar o vídeo hoje. Tem certeza de que pode dar fim nela em três dias? As pessoas do parque industrial são confiáveis?’

‘A área onde fica o parque é uma das mais caóticas do Sudeste Asiático. Mesmo que Stephan tenha recursos extraordinários, ousaria confrontar as forças militares ali? Mesmo que tentasse, sua morte seria irrelevante; ninguém se importaria.’

Assim que enviou a mensagem, Luana voltou a telefonar.

O homem que segurava o celular de Anastasia não atendeu de imediato. Sua expressão ficou séria, mostrando impaciência, enquanto observava as mensagens aparecerem uma a uma.

Ainda sem resposta de Anastasia, apesar de ela ter enviado tantas mensagens, Luana começou a sentir-se ansiosa. Alexia não queria ver apenas fotografias. Na verdade, insistiu em conhecer Anastasia pessoalmente, o que colocou sua amiga em uma situação difícil. ‘Responda minha mensagem! Se não responder, vou fazer uma videochamada!’

Ela continuou ligando sem parar, fazendo o homem desejar poder estrangulá-la pelo celular.

O pano preto que cobria a cabeça de Anastasia foi removido e ela ofegou em busca de ar. Quando olhou para cima e viu o homem parado não muito longe dela, tremeu de medo.

“Agora eu preciso que você coopere comigo e faça uma videochamada com sua amiga. Diga que está bem e peça que ela não insista em vê-la. Prometo que, em três dias, vou libertá-la”, disse-lhe com calma.

Ela assentiu sem parar, mas o pano na boca a impediu de falar.

O homem colocou o celular de lado e começou a arrumar o local.

O celular de Anastasia voltou para suas mãos e ela se lembrou do contato de emergência que havia configurado com a polícia. Era uma configuração para enviar uma mensagem a Luana se apertasse o botão de liga e desliga cinco vezes.

“Sem truques, ou mato você.” O homem ameaçou ao vê-la segurando o celular, mas sem fazer nada.

Ela respirou fundo e disse: “Estou um pouco nervosa. Receio que ela possa suspeitar de alguma coisa.” Segurou o celular com firmeza entre os dedos, posicionando-os com cuidado sobre o botão.

“É normal ficar nervosa, não se preocupe. Se cooperar, não vou machucar você”, tranquilizou-a.

“O que devo dizer a ela?”, fingiu um diálogo.

Ele respondeu: “Leia as mensagens que ela te enviou.”

“Tudo bem”, disse ela ao abrir as mensagens e lê-las de maneira cuidadosa. Preocupada com a possibilidade de parecer muito mansa, fingiu medo e estremeceu em seu assento. Fez tudo o que foi possível. Quando parou, seus olhos estavam inchados e ela soluçava em silêncio com o rosto nas mãos.

“É melhor você não tentar nada. Por que está chorando?”, rugiu o homem.

Ela estremeceu involuntariamente com o acesso de raiva dele. Levantou a mão e enxugou as lágrimas, mordendo o lábio com força para conter a vontade de chorar.

Suas palavras também deixaram Anastasia ansiosa. Ele não vai me libertar. Por que razão teria me sequestrado?

“Ok...”, ela fingiu ser dócil e obediente enquanto assentia repetidas vezes.

*

Enquanto isso, Luana informou à polícia sobre o sequestro.

“Não façam alarde. Certifiquem-se de manter as buscas em sigilo. Tenho certeza de que o sequestrador é esperto. Até imitou o modo dela de se expressar quando respondeu às minhas mensagens. Só percebi por causa da mensagem de emergência”, informou ela com nervosismo.

“Não se preocupe, Sra. Smith. Como o sequestrador ainda está dentro de nossas fronteiras, não há necessidade de se alarmar”, o oficial assegurou-lhe.

Quando ela saiu da delegacia, seu rosto estava pálido como o de um fantasma. Devo dizer ao Stephan? E se ele ficar ansioso e arruinar o plano da polícia?

Paft! Anastasia levou um tapa no rosto e, em seguida, seu cabelo foi puxado com força pelo homem.

“Sua desgraçada maldita, como se atreve a me enganar bem debaixo do meu nariz? Vou te matar!”

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