Os quatro bandidos foram facilmente derrubados por ele e, por um momento, Candace não conseguiu dar uma resposta.
Ele caminhou até ela e perguntou:
— Você está bem? Eles machucaram você? — Ao ouvir sua voz, parecia que ele estava ansioso por ela.
— Eu estou... — Candace estava prestes a responder quando de repente viu uma onda de frio atrás de Claude. Era o bandido que tentou esfaqueá-lo.
— Cuidado! — Seu primeiro instinto foi afastá-lo e parar a faca ela mesma.
No entanto, Claude já havia percebido o perigo iminente atrás dele, pois queria protegê-la, então só teve um segundo para puxá-la para seus braços enquanto levantava a mão para bloquear a faca.
A arma cortou seu braço e, sob a luz da lua, era possível ver o sangue escorrendo por entre as fibras cortadas do tecido.
Candace sentiu seu coração apertar.
Os bandidos ficaram furiosos e estavam prestes a se levantar para continuar o combate contra Claude. Todos os quatro se levantaram e cercaram os dois juntos.
Candace pensou que eles estavam acabados. Os dois provocaram um bando de bandidos. Mas, um tiro soou de repente, naquela ruela escura, alarmando todos os presentes.
Candace ficou atordoada e seus ouvidos zumbiam. ‘Quem disparou o tiro? De onde veio a arma?’
Em seguida, um dos bandidos caiu no chão.
— Ahhh! Um assassino! —
— Uma arma! Ele tem uma arma! Corram! —
Os outros três ficaram tão assustados que quase mijaram nas calças enquanto fugiam em pânico.
O bandido que caiu no chão não morreu e gritou com extremo medo:
— Me ajudem... Não me deixem aqui! —
— Conversaremos no carro. — Disse Claude. Sua voz soou profunda.
Quando os três voltaram para o carro, perceberam que a faca havia cortado profundamente o braço de Claude, quase expondo o osso. Era uma visão horrível.
Candace nunca tinha visto uma ferida tão sangrenta antes. Ela respirou fundo lentamente e disse, trêmula:
— Vamos para o hospital. —
— Não, eu posso cuidar disso sozinho. — Claude mal franziu a testa, como se o ferimento não doesse nada.
Como sempre havia um kit de primeiros socorros dentro do carro, também havia medicamentos para tratar feridas.
Candace observou enquanto ele rasgava as roupas, desinfetava o ferimento, aplicava o medicamento e, por fim, fazia o curativo. Seus movimentos eram feitos com facilidade, como se ele estivesse acostumado a fazer aquele tipo de coisa. Ela não pôde deixar de começar a duvidar de sua identidade:
— Quem... Quem diabos é você? Por que você está carregando uma arma por aí? Certamente isso deve ser ilegal, não é? —
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