Meia hora depois, Candace estava olhando para o garotinho sério à sua frente e sorrindo enquanto perguntava:
— Então, você entendeu tudo o que eu te expliquei? —
— Sim quase. Ainda falta um pouco, você pode me contar mais sobre essa parte aqui? —
Candace ficou naturalmente feliz por ele estar ansioso para aprender e explicou-lhe em detalhes.
Antes que eles percebessem, o céu escureceu. Sebastian olhou para a hora na parede e disse:
— Acho que entendi agora, senhorita. Obrigado pelas aulas extras. Vou ligar para minha família para me buscar, então por que você e eu não vamos juntos?
Candace ficaria preocupada se ele ficasse sozinho na escola e queria vê-lo sendo levado pelos pais, então assentiu.
— Claro. —
— Você está realmente solteira, senhorita? Você não tem namorado? — Sebastian perguntou, novamente.
Candace sorriu e perguntou:
— Por quê? Você ainda está planejando me arrumar alguém? —
— Certamente posso fazer isso se você for solteira. —
— Por que você gosta tanto de brincar de Cupido? Obrigada, mas não tenho tempo para namorar agora. — Disse Candace com um sorriso.
Dez minutos depois, Sebastian recebeu uma ligação informando que a pessoa que foi buscá-lo havia chegado e os dois caminharam juntos até o portão da escola. Até que viram um carro preto estacionado próximo ao local. O homem parado perto da porta do carro era Claude. Ele estava vestido com um terno preto, o que o fazia parecer excepcionalmente robusto. No escuro, seu rosto esculpido parecia extremamente carismático.
Ele parecia inexpressivo e inacessível para estranhos, mas, depois de ver sua expressão envergonhada no hospital, Candace sabia que ele estava apenas fingindo toda aquela frieza. Ele era realmente muito interessante.
Pensando em seu lado fofo e contrastante, ela não pôde deixar de sorrir.
— Já é tão tarde agora, senhorita. Por que você não vem comigo? Vamos levar você para casa. — Disse Sebastian.
Claude estava no banco do motorista enquanto Sebastian e Candace estavam sentados atrás. Durante todo o caminho de volta, Sebastian conversou com Candace.
Então, o carro parou na entrada de um pequeno beco.
— Você mora aqui, senhorita? — Sebastian olhou para a travessa escura onde até as luzes da rua estavam quebradas.
— Sim. É um bairro antigo. Minha casa fica no final desta ruela. De qualquer forma, muito obrigado por me trazer para casa. —
— Tio Claude foi quem trouxe você até aqui, senhorita. Então você não precisa me agradecer. —
Candace se virou para olhar para o homem à sua frente e disse suavemente:
— Obrigada, Claude. —
Com apenas uma frase curta, todo o corpo de Claude ficou tenso. Seu batimento cardíaco acelerou ao ouvi-la chamar seu nome.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Cuidadoso CEO Papai