— Você está sendo engraçado. Se eu não gosto dele, por que o aceitaria como meu namorado? — Sharon compreendia os sentimentos de Ceylon. Ele achava complicada a situação e também temia que ela pudesse estar sendo enganada por outras pessoas.
Ceylon olhou para eles com um olhar de descrença em seu rosto. Ele queria saber o que havia em Henry que havia tocado o coração de Sharon.
— Você... você está sendo ameaçada por alguém? — Ele continuou tentando entender.
Sharon suspirou, divertida:
— Professor, você está realmente dando muita importância a isso. Sou uma mulher adulta. Não é natural que eu tenha um namorado? — Ela perguntou.
Ceylon não conseguiu descobrir nada, então parou de fazer perguntas por ora. No entanto, ainda estava desconfiado de Simon:
— Está bem, não tenho objeções quanto a você ter um namorado, mas espero que seu trabalho não seja afetado por conta disso. O laboratório é de sua responsabilidade. — Disse Ceylon. Ele falava em um tom autoritário, com a postura de um professor.
Sharon não entendia por que ele estava repentinamente infeliz. ‘Ele está me proibindo de ter um namorado?’
— Não se preocupe. Voltarei ao trabalho depois que meu ferimento se recuperar. —
— Sua ferida está... bem? — Ceylon de repente lembrou que estava ali para visitá-la.
— Estou muito melhor agora. —
Ceylon queria perguntar como ela havia se machucado. ‘O que exatamente ela encontrou na Mansão Chester?’ No entanto, não teve vontade de perguntar nada depois de ver o homem, que estava sentado ao lado dela.
— Cuide-se. — Murmurou Ceylon com um olhar distante. Em seguida, caminhou para a saída.
Sharon o levou até a porta e, percebendo o buquê de flores em suas mãos, não pôde deixar de perguntar:
— Essas flores não são para mim? —
A expressão de Ceylon não mudou, quando ele respondeu:
— Não, vou encontrar outra pessoa mais tarde. —
— Ele tem... — Sharon disse enquanto apontava para si mesma. Certa vez, Ceylon expressou seus sentimentos por ela, mas ela o rejeitou completamente — Você está com medo de que eu vá embora com outra pessoa? Você tem tão pouca confiança assim em mim? Tão pouca confiança assim em você!? — Ela perguntou, enquanto caminhava atrás dele e circulou os braços em volta do seu pescoço.
— Eu confio em você, em mim, mas não confio em outras pessoas... — Respondeu Simon. Quem sabia que meios aquelas pessoas usariam para atrai-la?
— Entendo suas preocupações. Eu ficarei atenta e manterei uma distância saudável dele. Não quero que ele acabe confundindo as coisas entre nós. — Ela disse enquanto sussurrava baixinho em seu ouvido.
Ele podia sentir o cheiro de sua fragrância única, e isso fez com que seu olhar se tornasse sombrio. Então, ele estendeu a mão para puxá-la e a fez sentar em seu colo. Então, ergueu o queixo dela com os dedos longos e perguntou:
— Obrigada por entender... Será que devo lhe dar uma recompensa por toda essa consideração por mim? —
— Humm... depende... que recompensa você tem? —
O olhar de Simon tornou-se sombrio e, de repente, o rosto do homem ganhou uma expressão sensual. Ele diminuiu o tom de voz e falou com ela de forma sedutora:
— Eu mesmo. — Disse ele. Então se abaixou para selar seus lábios com um beijo ardente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Cuidadoso CEO Papai