O carro em que Sharon e Franky estavam bateu no guardrail antes de parar. Além do pneu perdido, depois do impacto, muita fumaça passou a sair do capô do veículo.
Com firmeza, Franky segurou Sharon, para impedi-la de voar, no momento em que o carro derrapou. A janela do carro quebrou e Sharon ficou em pânico pois, assim que virou a cabeça, viu o braço de Franky ser ferido por cacos de vidro, criando uma mancha de sangue assustadora em suas roupas.
— Franky! Você está bem!? — Sharon exclamou.
Franky cerrou os dentes e disse:
— Estou bem. —
Antes mesmo que eles pudessem perguntar o que estava acontecendo, o motorista disse, preocupado:
— O óleo do carro está vazando. Vai explodir a qualquer momento! Saiam agora mesmo! —
Sharon imediatamente abriu a porta do carro e gritou:
— Franky, saia do carro! —
Por muitos anos, Franky vinha trabalhando com Simon e havia experimentado muitas ocasiões perigosas, inclusive sofrido vários ferimentos, por isso ainda podia aguentar a dor. Então, saiu do carro antes de ajudar Sharon a descer.
Assim que desceram do veículo avariado, perceberam que o carro do guarda-costas que os deveria estar acompanhando de perto, não havia chegado. No entanto, quando olharam para trás, ficaram imediatamente perplexos. Com descrença, Sharon percebeu que, a alguma distância, apenas os destroços do veículo eram visíveis, engolfado pelo fogo.
Enquanto o carro derrapava e batia no guardrail, com o pneu estourado, o carro do guarda-costas era brutalmente atacado. Sharon e Franky se entreolharam e entenderam que haviam sido emboscados. No mesmo instante em que percebiam a situação precária em que estavam, um grupo de mercenários armados saltou dos arbustos ao lado deles.
Aqueles atacantes se vestiam de maneira diferente da dos que os perseguiram no hospital, mas com certeza haviam sido enviados pela Mansão Chester.
Franky sacou a arma que carregava e tentou atirar, mas os assassinos escondidos no escuro eram astutos e, antes que ele pudesse abrir fogo, os agressores já o haviam atacado. Franky soltou um suspiro agudo, após o som de um tiro. Sua pernas ficou mole e o homem imediatamente caiu, com a única perna que tinha ferida por uma bala.
— Franky! — Sharon queria puxá-lo para cima, mas também estava ferida e, simplesmente, não havia força suficiente nela. Eles não tinham para onde escapar com todos aqueles assassinos os cercando e com armas de fogo apontadas para eles.
Depois que Summer se livrou do último assassino, olhou ao redor. Seu ombro estava ferido e a arma em sua mão tinha ficado sem munição. Todos os seus homens e os mercenários inimigos estavam caídos, cercados por poças de sangue. A mulher era a única sobrevivente.
Sem tempo para dar atenção ao ferimento, Summer ignorou a dor, respirou fundo encontrou uma motocicleta dos mercenários que ainda funcionava e partiu em velocidade, enquanto se perguntava se, mais à frente, estaria tudo bem com Sharon e Franky.
Depois de percorrer alguns quilômetros, enquanto a dor no ombro ficava cada vez mais difícil de ignorar, começou a pensar que o grupo havia conseguido escapar quando se aproximou de dois carros engolidos pelo fogo. ‘Se esse aqui é o carro do guarda-costas, o da frente...’
— Sharon! Franky! — Summer gritou com a voz rouca e saltou da moto, correndo com as pernas cansadas e com os olhos secos.
O fogo violento queimou o carro a tal ponto que apenas a estrutura foi deixada para trás. Ela não podia chegar mais perto que aquilo e suas pernas ficaram moles com a visão enquanto se sentava no chão.
Summer geralmente era uma mulher calma, centrada e forte, capaz de tomar decisões rápidas. No entanto, houve um momento de vazio em sua mente enquanto olhava para as chamas, em estado de choque. Apenas uma única palavra estava em sua mente: ‘Merda.’
Se Sharon e Franky estivessem dentro do carro, já teriam sido reduzidos a cinzas. Aquela foi claramente uma emboscada meticulosamente planejada.
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