— Henry, você... — Tammy estava prestes a pedir a Simon que ordenasse ao atirador que abaixasse a arma, mas ele a interrompeu.
Simon olhava para a jovem, com uma expressão taciturna, e sua voz baixa estava cheia de intenções assassinas quando perguntou:
— Você quer morrer? — ‘Como essa mulher ousou tentar atirar em Sharon, bem na minha frente?’
Sua aparência indiferente e um tanto implacável enviava medo a qualquer um que o visse. Não havia uma única dúvida de que ele seria impiedoso o suficiente para ordenar a seus homens que tirassem a vida dela.
‘Tudo isso por causa de Sharon Newton? Ninguém tem permissão para tocá-la?’ A jovem pensou, incrédula. Então disse:
— Henry, como você pode me tratar assim? — ‘Será que eu nunca estive em seu coração, desde o início?’
Simon pareceu ignorar toda a tristeza em seus olhos e zombou, com frieza:
— Peça para que todos os seus homens recuem! — Como o atirador ainda tinha a arma apontada para a cabeça de Tammy, os subordinados da mulher estavam todos em estado de alerta, esperando uma brecha para agir.
Tammy não conseguia esconder o ressentimento em seu coração e desejou que Sharon morresse. ‘Não posso me permitir perder a vida por causa dessa mulher!’ Ela deixaria Sharon escapar, por enquanto, mas isso não significava que iria esquecê-la.
A bela jovem suprimiu sua raiva e acenou com a mão, enquanto comandava com uma voz fria:
— Voltem para os carros! — Em menos de um minuto, todos os homens de Tammy haviam saído de cena. No entanto, a arma do temível atirador ainda estava apontada para sua cabeça, por isso falou: — Henry, ordene ao seu homem que recue! — Tammy nunca havia recebido tal tratamento em toda a sua vida.
No entanto, em vez de pedir que o atirador relaxasse, disse friamente:
— Fique atento. — Depois de dizer essas palavras, pediu ao guarda-costas atrás dele para que o levasse para o lado de Sharon.
Mas, Simon estava extremamente calmo. Seus olhos escuros, profundos como o mar, a encarava sem piscar. Era como se quisesse sugá-la para ele.
De repente, o homem segurou a mão dela e a puxou para seus braços, sem esforço. Sharon foi pega de surpresa e ficou com medo de machucar as pernas dele, por isso, lutou para se levantar. No entanto, braços poderosos rodearam sua cintura e a atraente voz masculina familiar e baixa soou em seus ouvidos:
— Não se mova. Seu ferimento não dói? —
Ela só se lembrou de que estava ferida depois de ser lembrada por ele.
— Comparado com o tanto que você se machucou, minha dor não é nada. — Sharon disse em voz baixa — Mas meu coração dói. —
O hálito quente de Simon estava envolvendo sua orelha e, quando ela ergueu os olhos, encontrou seu olhar ardente e escuro. Então, houve uma leve contração em seu coração e um pensamento passou por sua mente. No segundo seguinte, ela segurou o rosto dele e levantou a cabeça para beijar seus lábios.
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