— Henry, tenho algo urgente para resolver. Você pode, por favor, cooperar com a senhorita Newton? — Se não fosse algo urgente, ela não iria embora daquele jeito.
Henry deu-lhe um olhar antes de lançar olhares de esguelha para Sharon e não disse nada, apenas levantou a cabeça enquanto fechava os olhos. A julgar por sua expressão, aquela não parecia ser uma rejeição.
— Senhorita Tammy, por favor, não se preocupe. Eu posso lidar com as coisas a partir daqui. — Disse Sharon.
Tammy olhou para ela, recordando a segurança de Franky e decidiu confiar nas habilidades de Sharon.
— Vou deixá-lo em suas mãos, então. — Dizendo isso, Tammy se inclinou e beijou Henry na testa — Logo eu volto. —
Sharon ficou um pouco surpresa com a cena. No entanto, eles eram um casal, então os gestos afetuosos ocasionais eram normais e parecia que Tammy era a única que ele permitia uma aproximação. ‘Mas... Henry não está sendo um pouco frio demais? Ele não deu a ela uma única reação.’ No entanto, Tammy parecia acostumada com aquilo e julgando não haver nada de errado com o comportamento dele, foi embora, deixando-os a sós.
Ele fechou os olhos mais uma vez e parecia que iria apenas ignorá-la. Então, Sharon trouxe o frasco de vidro anterior, que continha um perfume e perguntou novamente:
— Sinta... você gosta deste perfume? —
O homem não sabia que cheiro era aquele, apenas que era muito intenso e o sufocava. Isso o fez tossir e empurrar o frasco para longe, dizendo:
— Tire isso daqui! Você está tentando me sufocar? —
— Isso significa que você não gosta deste perfume? Experimente este então... — Ela pegou outro frasco e estava prestes a entregá-lo novamente quando foi interrompida de forma brusca:
— Leve-os todos embora! Eu não gosto de nenhum deles! — Henry recusou com uma expressão fria.
Sharon fixou o olhar nele e perguntou:
Havia tantos cheiros que fizeram Henry franzir a testa, mas ainda assim experimentou todos. Por fim, ele aceitou relutantemente uns poucos aromas que foram selecionados. Sharon os anotou e começou a embrulhar as coisas, encerrando a experimentação. A julgar pela expressão azeda do homem, achou melhor não continuar para não o fazer explodir novamente.
— Tudo bem, isso é tudo. Obrigada por sua cooperação. Vou preparar uma fragrância para ajudá-lo a dormir o mais rápido possível. — Ela disse enquanto embalava a caixinha.
Henry olhou para seu rosto e seu olhar se estreitou inconscientemente.
Sharon estava prestes a se despedir dele depois de ter empacotado tudo, quando o telefone em seu bolso tocou de repente. A mulher pensou que era Ceylon quem ligava, para falar sobre trabalho, então, pegou o telefone e olhou para ele, não esperando que fosse seu filho a ligar. Ela não tentou esconder e atendeu a ligação, ainda na frente de Henry:
— Alô? Sebastian, aconteceu alguma coisa? —
Enquanto Sharon estava na ligação, não notou as mãos grandes do homem na cadeira de rodas, inconscientemente segurando os apoios de braços com força, quando ouviu a maneira como ela se dirigia ao interlocutor. Houve também uma ligeira mudança em sua expressão.
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