— Tio, você não está sendo muito egoísta? — Sebastian ainda não tinha conversado o suficiente com a mãe. Mas Eugene monopolizou o tablet e não o soltou. E levantando uma sobrancelha disse:
— Você não disse que ainda queria brincar com Rue? Está ficando tarde. Se você não for agora, irá diretamente para a cama. —
— Tá bem! Mamãe, falo com você na próxima vez então! — E enquanto falava, Sebastian puxou Rue pelo braço e a levou para o outro lado — Vamos, Rue! — Rue o obedecia, como se fosse um incrível irmão mais velho, então, o seguiu obedientemente para brincar. Ela o admirava muito.
Eugene olhou para eles e levou o tablet até a janela. Sharon estranhara aquele comportamento, pois seu irmão nunca se interessara tanto em falar com ela antes.
— Eugene, o que houve? Aconteceu alguma coisa? —
Eugene viu que o lugar em que Sharon estava hospedada era grandioso e com móveis luxuosos, mas ele não sentira a menor inveja. Na verdade, ainda estava preocupado.
— Você já se adaptou? Alguém causou problemas para você? —
— Acabei de chegar, claro que ainda não me adaptei, mas não se preocupe. Sou convidada deles, ninguém ousaria me incomodar. — ‘Além de Trevor... cujo olhar foi um tanto duvidoso... contudo, provavelmente estava apenas desafiando Tammy e aquilo, certamente, não tinha nada a ver comigo.’ Pensou.
Eugene zombou friamente.
— Agora você sabe quão perigosa é a Mansão Chester, certo? Deixe-me lembrá-la: no território de outra pessoa, basta fazer a sua parte e não se intrometer em nada que não lhe diz respeito. —
— Irmão, sinceramente, sua irmã é o tipo de pessoa que seria intrometida? — Sharon sentiu vontade de rir. ‘Eugene não está um pouco preocupado demais?’
Eugene estava realmente preocupado dela ter ido para um lugar como a Mansão Chester, mas o que ela disse também estava certo. Sharon era uma convidada e provavelmente não seria tão perigoso assim.
— Então você já viu o paciente? — Mas, o que queria perguntar, na verdade, era se já tinha tido notícias de Simon, mas as palavras mudaram de curso quando chegaram à sua garganta. Aquele era um assunto que não poderia ser dito de forma tão leviana.
— Ainda não. Só o encontrarei amanhã. Disseram-me para descansar bem esta noite. —
— E você está confiante? — O tom de Eugene mudou de repente.
— Não enche o saco, Sharon! — E logo após dizer as palavras encerrou imediatamente a ligação.
Sharon ainda estava sorrindo, mas Eugene já havia desaparecido da tela do tablet. O silêncio tomou conta da enorme suíte. Por mais magnífica que fosse a decoração, ainda se sentia sozinha naquele grande quarto.
Ela olhou fixamente para a aliança de casamento masculina em sua mão e pensou: ‘Desta vez serei capaz de encontrá-lo?’
Na tarde seguinte, o mordomo-chefe veio notificá-la de que a Senhorita Tammy queria que ela conhecesse Henry.
‘Depois de esperar por mais de meio dia, poderemos finalmente nos encontrar?’
Sharon vestiu seu uniforme e pegou a pequena caixa de fragrâncias que continham muitos aromas diferentes. Sob a orientação do mordomo-chefe, se dirigiu ao local onde Henry estava hospedado.
Tammy organizou tudo para que Henry ficasse em um bangalô, dentro da Mansão Chester, em uma área fortemente guardada por soldados. De fato, ninguém poderia fazer aquilo sem que fosse um figurão influente.
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