Neste dia, Autumn teve que passar por um check-up de rotina com um médico, então Sharon e Eugene foram para o Jardim Bamboo.
Talvez fosse porque Sharon costumava voltar, para fazer companhia a Autumn e fazer perfumes com ela, que o estado de sua mãe era mais estável do que antes. Hoje em dia, a idosa ficava menos agitada quando o médico precisava realizar check-ups.
— Vocês dois podem ficar tranquilos. A julgar pelos resultados do exame, ela está se recuperando ainda melhor do que antes. Enquanto permanecer nesse estado, tenho todos os motivos para acreditar que ficará cada vez melhor. Inclusive, há grandes chances de que se torne como qualquer outra pessoa comum, em breve. — Disse o médico, otimista.
Eles ficaram genuinamente felizes em ouvir isso. Se a mãe deles pudesse se recuperar, isso significaria que não teria que ficar confinada no Jardim Bamboo.
— Kelly, você pode ir em frente e ver o médico? Vamos ficar aqui e fazer companhia à nossa mãe por um tempo. — Disse Eugene à governanta.
Sharon voltou para casa e sua mãe imediatamente segurou sua mão, dizendo:
— Sharon, hoje me lembrei de outra fórmula de perfume que seu pai havia feito antes. Que tal desenvolvermos juntas? Você topa? —
— Mesmo? Isso parece ótimo. Vou te dar uma mãozinha então. — Sharon também percebera que a memória de sua mãe havia melhorado muito.
Eugene curvou os lábios ao testemunhar isso. Parecia que mãe e filha estavam se curando. Quando Sharon estava com a mãe, não estava mais tão focada em Simon. Eugene realmente esperava que ela pudesse esquecê-lo, mas também entendia que isso não era fácil.
Seu telefone começou a tocar e ele deu uma olhada na tela antes de atender a chamada.
— Olá? —
— Senhor Eugene, a pequena senhorita Rue está doente. Por favor, volte para casa rapidamente! — Ele ouviu a voz da tia, Yolanda, vindo do outro lado da linha. Ela era a babá de Rue.
— O que? Rue está doente? O que aconteceu? —
— A pequena senhorita não parecia bem desde que voltou da escola. Quando toquei sua testa, descobri que estava com uma leve febre, então lhe dei um antitérmico. Agora está descansando em seu quarto, então finalmente tive tempo de ligar para você. —
— Certo. Eu entendi. Vou voltar agora mesmo... — Quando estava prestes a desligar a ligação, inesperadamente pensou em outra coisa e perguntou: — Onde a senhora Fern está? —
— A senhora Fern... ainda não está em casa. Ouvi dizer que está fazendo hora extra hoje à noite por conta de alguns comerciais... —
— A febre passou, mas ainda se sente um pouco indisposta. —
Eugene estava muito preocupado e foi para o seu quarto, apenas para ver Rue com uma toalha fria na testa. A garotinha estava deitada em sua mesa de estudos, ainda insistindo em fazer sua lição de casa, mesmo se sentindo mal.
Desde que levou a mãe e a filha para aquele lugar, Eugene aprendeu que Rue era uma garota muito sensata e carinhosa. Às vezes, era tão sensata que não sentia nada além de pena, por ela. Assim como neste momento em que Eugene entrou e a viu fazendo o dever de casa, mesmo doente. O jovem até sentiu uma pontada no coração.
— Rue, por que você não está descansando um pouco? Como pode estar fazendo o dever de casa agora? — Eugene se aproximou e se inclinou para falar com ela. —
— Você voltou, papai! — Os olhos de Rue brilharam quando o viu. Então, respondeu com uma cara severa: — Mamãe sempre disse que a pessoa tem que terminar o trabalho no mesmo dia, então não posso abandonar o dever de casa. —
Os olhos de Eugene escureceram quando ouviu isso. Fern era realmente muito boa em educar sua filha, mas...
‘Por que estava gravando comerciais ao invés de estar ali, cuidando de sua filha doente?’
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