No hospital, Sharon tinha acabado de sair do consultório médico. Sua pele parecia pálida e havia um relatório de teste em suas mãos. Ela caminhou como se não tivesse alma enquanto as palavras do médico ecoavam em sua cabeça.
— Você pode ver pelo resultado do teste que a criança herdou o seu gene. —
Exatamente aquilo que ela estava com muito medo de enfrentar agora era uma realidade. Sebastian herdou o gene da loucura. Porém, o médico disse que o gene não era tão agressivo quanto o dela. Se nada o desencadeasse, ele poderia viver a vida como uma pessoa normal, pois o risco não era tão alto.
Acontece que o médico descobriu outra coisa durante o exame. Sebastian parecia ter anemia aplástica recessiva. Ele ainda não apresentava sintomas óbvios, mas deveria ser tratado o mais rápido possível ou seria fatal.
...
Sebastian, que estava no canto do corredor do hospital, observou os policiais irem embora da enfermaria.
— Papai, tio Claude, a polícia se foi. Acho que não deve haver problema agora. A senhorita White será liberada em breve da delegacia. — Disse Sebastian.
O bandido, que foi baleado por Claude estava na enfermaria. Antes de a polícia ir interrogá-la, eles entraram e conversaram primeiro com o criminoso.
Com a ajuda de Simon, o bandido foi subjugado e ele não ousou mais dizer nada sobre Candace e Claude se conhecerem.
— Você não vai ligar para sua professora para perguntar sobre a situação dela? — Simon o lembrou.
— Ah! É verdade! Vou ligar para ela agora. — Sebastian imediatamente discou o número de telefone da senhorita White.
Claude, que estava ao lado dele, concentrou toda a sua atenção no telefonema.
Pouco depois de Candace terminar de prestar depoimento na delegacia, ela foi informada de que poderia ir embora. Porém, se o caso assim o exigisse, ela teria que cooperar e aceitar a intimação da polícia a qualquer momento. Candace disse que entendia e saiu da delegacia. Uma vez que ela estava longe do local, finalmente deu um suspiro de alívio.
Falando nisso, fora a primeira vez que ela mentiu na frente de policiais. Ela sempre foi uma boa menina desde criança e seus pais eram rígidos com ela. Consequentemente, nunca ultrapassou os limites adequados.
Agora, ela estava até mentindo por um homem que não conhecia e disse firmemente aos policiais que não tinha ideia de quem era Claude, e que ele talvez fosse um transeunte que por acaso a salvou. Sua única preocupação era que os policiais encontrassem os bandidos que tentaram roubá-la na noite anterior, pois sabiam que ela e Claude eram na verdade conhecidos.
Candace caminhou para o outro lado da estrada e começou a se perguntar se deveria voltar para a escola ou informar Claude para ficar quieto por enquanto. Ela nunca esperou que iria questionar a identidade dele na noite passada, pensando que uma pessoa que carregava uma arma era uma pessoa má e, ficar preocupada com a possibilidade de ele ser encontrado pela polícia. Talvez tenha sido simplesmente porque ele a salvou.
Então, o celular em seu bolso vibrou, fazendo-a recuperar os sentidos. Ela apertou o botão de atender e disse:
— Onde você está, senhorita White? — Sebastian perguntou novamente.
— Estou na rua principal. Qual é o problema? —
—Estamos indo buscá-la. —
Candace ficou surpresa. ‘Claude está vindo me buscar?’ Então, ela disse inconscientemente:
— Não. Não prec... — No entanto, Sebastian desligou o telefone. ‘Por que esse garoto está sempre com pressa?’
Depois que Sebastian encerrou a ligação, olhou para Claude, ao lado dele, e disse:
— Tio Claude, a senhorita White está esperando você ir buscá-la. Por que você não se apressa? —
Não era como se Claude não tivesse ouvido a conversa entre eles. Não foi Candace quem tomou a iniciativa de pedir que ele a buscasse.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Cuidadoso CEO Papai