Thor afastou uma mecha de cabelo do rosto dela, com delicadeza, colocando-a atrás da orelha. Sem aviso, segurou o cabelo dela por trás e tomou seus lábios num beijo intenso, profundo, cheio de urgência e desejo contido.
Um beijo que arrastou Celina para um mundo paralelo. Um beijo que desmontou qualquer resistência.
Ela se derreteu nos braços dele, incapaz de resistir. Cada toque dele incendiava sua pele, cada suspiro era um convite para se perder.
Ele parou, ainda colado nela, e puxando seu cabelo com mais possessividade, sussurrou com a voz rouca:
— Ainda acha que estou te traindo?
Celina não conseguiu responder. Sentia o "amigão" dele pulsando contra suas pernas, ganhando vida com a proximidade. Antes que ela pudesse recobrar o fôlego, Thor a beijou novamente — agora com ainda mais fome, mais desejo, mais necessidade. Um beijo que a desmontou inteira.
E ali, naquela sala trancada, o mundo deixou de existir.
Thor a carregou no colo com facilidade, como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo. Seus lábios nunca se separaram dos dela enquanto atravessava a sala, até encostá-la na parede, com firmeza e reverência.
Celina sentiu as costas tocarem a parede fria, contrastando com o calor escaldante do corpo de Thor. Ele encaixou seus joelhos firmemente ao redor de seus quadris, aprisionando-a sob seu corpo, enquanto ela, sem resistir, se rendia ao desejo que queimava silenciosamente dentro dela.
Ele afastou os lábios dos dela apenas para encará-la — os olhos de Thor brilhavam com uma mistura crua de amor, desejo e necessidade.
— Você é minha, Celina — sussurrou, com a voz carregada de possessividade. — Só minha.
Ela não conseguiu falar. Apenas assentiu, sentindo o corpo inteiro estremecer. Thor inclinou-se e beijou seu pescoço, fazendo-a se agarrar a ele.
As mãos dele deslizaram pelas coxas dela, puxando o vestido para cima com impaciência.
— Eu quero você — disse Thor, com a voz rouca de desejo. — Agora.
Ela tirou o paletó dele, puxou sua camisa, arrancando-a com uma urgência desesperada. Thor sorriu de canto ao ver a sede nos olhos dela e retribuiu, deslizando as mãos pela lateral do vestido e puxando-o para cima, despindo-a com um movimento ágil.
Celina ficou apenas de lingerie diante dele, corada, os olhos brilhando. Thor a olhou como se estivesse vendo uma obra de arte.
— Você é perfeita...
Quando seus corpos finalmente se encontraram, a sensação foi eletrizante. Ele olhando nos olhos dela, como se quisesse gravar aquele momento para sempre. Celina segurava firme nos ombros dele.
— Olha pra mim — pediu Thor, a voz quebrada pelo prazer.
Ela obedeceu, e naquele olhar, tudo foi dito: dor, desejo, amor, medo, entrega.
— Eu amo você — disse Thor, arfando, a voz embargada.
Celina sentiu o coração explodir. As lágrimas brotaram de seus olhos, misturando-se ao prazer avassalador que os envolvia. Ela segurou o rosto dele entre as mãos e respondeu, chorando e sorrindo:
— Eu também amo você, Thor. Eu também...
Foi a primeira vez que ela conseguiu falar o que realmente sentia por ele.
O clímax veio como uma onda poderosa. Thor enterrou o rosto no pescoço dela, segurando-a apertado, como se nunca mais quisesse soltá-la.
Ela arqueou a sobrancelha, surpresa.
— Um menino e duas meninas?
Thor assentiu com um leve sorriso, os olhos fixos na pele dela enquanto traçava círculos lentos com a ponta do dedo da outra mão.
— Ravi significa “Sol”. Porque ele vai ser minha luz... Vai comandar o império que eu estou construindo. Um menino forte, justo, com brilho próprio... como o pai — ele piscou.
Celina sorriu, mordendo o lábio. — E as meninas?
— Safira... Porque ela vai ser preciosa como a pedra. Misteriosa, forte, rara. Como você. Escolhi esse nome quando comprei o seu colar.
— E Antonella... significa “valiosa”, “inestimável”. Porque o amor que eu vou sentir por vocês três, vai ser maior do que tudo. Elas vão ser o meu mundo.
Celina levou as mãos ao rosto, tentando conter as lágrimas.
Ela virou-se para ele. Thor a olhou fixamente e disse:
— Você está me mudando completamente Celina. Estou voltando sonhar com a paternidade. Isso não fazia mais parte dos meus planos. Era algo que estava muito bem enterrado. O sonho dos meus pais, sempre foi de ter muitos netos. São doidos por isso. E por eu ser o filho mais velho, achavam que eu seria o primeiro a realizar.
Celina levou a mão ao rosto dele com ternura. Os olhos estavam marejados, brilhando como nunca. Queria dizer tantas coisas, mas a única coisa que saiu foi:
— Thor...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...