Fez uma breve pausa, os olhos fixos nos dele.
— E esse perdão... não é por causa do bebê.
É por mim. Pela mulher que eu estou escolhendo ser.
Arthur segurou o rosto dela com as duas mãos.
— Eu prometo, linda. Nunca mais vou esconder nada de você. — disse ele, olhando fixamente em seus olhos, as lágrimas escorrendo sem controle. — Trair a sua confiança... esconder verdades... e, principalmente, ter te traído daquela forma... foi o pior erro da minha vida.
Fez uma pausa, a voz embargada, mas firme.
— Eu aprendi da forma mais dolorosa que alguém pode aprender. Perder você, mesmo que por um tempo, foi como perder o chão.
Eu amo tanto você, Zoe. Mais do que qualquer coisa. E eu juro... dessa vez, eu vou fazer tudo diferente.
— Eu também te amo, lindo. — disse Zoe, sorrindo entre lágrimas, a voz baixa, rouca de emoção. Ela passou os dedos pela nuca dele com leveza, puxando-o para mais perto. — E sinto tanta falta de nós... do seu toque... do jeito que só você sabe me fazer sentir viva.
Arthur não respondeu com palavras — apenas com o olhar. Intenso. Faminto. Apaixonado.
Depois que Zoe terminou de falar, o beijo que veio foi carregado de sentimento. Profundo. Único. As bocas se encontraram com urgência, mas também com reverência, como se o tempo tivesse parado só para eles dois.
Zoe deslizou as mãos pelo peito dele e sussurrou, ofegante, contra os lábios dele:
— Arthur... eu quero você. Aqui. Agora. Me faz sua, amor.
Ela ajeitou-se no colo dele com cuidado. A barriga entre eles não era obstáculo, mas parte daquela nova história.
Arthur a envolveu com força e carinho, os dedos se entrelaçando nos cabelos dela enquanto aprofundava os beijos. A outra mão deslizou lentamente pela lateral de suas costas, como se redescobrisse cada centímetro da mulher que amava... até descer com suavidade pela curva do quadril e então subir pela coxa dela, despertando arrepios por onde passava.
Zoe arqueou levemente o corpo contra o dele, os olhos semicerrados, sentindo a pele se incendiar com o toque. Seu suspiro escapou entre os lábios entreabertos, e ela roçou a boca na dele com um sorriso carregado de desejo.
— Você é meu vício, Arthur... — sussurrou, provocante. — E hoje... eu quero cada gota disso de novo.
Arthur sorriu contra a boca dela, os olhos acesos com a mesma chama.
— Se eu perder o controle... a culpa é sua, minha linda.
— Então perde. — respondeu Zoe, com um brilho no olhar. — Mas me leva junto.
A cadeira de rodas começou a se mover lentamente, guiada por ele, até o quarto — mas eles mal perceberam o caminho. Beijavam-se como se o mundo lá fora não existisse. Zoe sussurrava o nome dele entre suspiros curtos, o corpo quente, entregue.
Era desejo. Era amor. Era reconexão.
Arthur a olhou, a respiração descompassada, os olhos queimando de emoção e desejo contido.
— Eu vou te comer todinha, Zoe... e sem pressa. Quero sentir cada parte sua gemendo só por mim. — murmurou com um sorriso entre os lábios. — Mas antes... eu também tenho uma surpresa. Estava esperando o momento certo pra te dar.
Ele passou a mão pelo rosto dela, devagar, como se quisesse guardar cada traço na memória.
— Me espera um minuto.
Zoe assentiu com o coração acelerado, sentando-se na beira da cama. As mãos repousavam no colo, trêmulas, como se já soubessem o que estava por vir.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...