O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 370

Fez uma breve pausa, os olhos fixos nos dele.

— E esse perdão... não é por causa do bebê.

É por mim. Pela mulher que eu estou escolhendo ser.

Arthur segurou o rosto dela com as duas mãos.

— Eu prometo, linda. Nunca mais vou esconder nada de você. — disse ele, olhando fixamente em seus olhos, as lágrimas escorrendo sem controle. — Trair a sua confiança... esconder verdades... e, principalmente, ter te traído daquela forma... foi o pior erro da minha vida.

Fez uma pausa, a voz embargada, mas firme.

— Eu aprendi da forma mais dolorosa que alguém pode aprender. Perder você, mesmo que por um tempo, foi como perder o chão.

Eu amo tanto você, Zoe. Mais do que qualquer coisa. E eu juro... dessa vez, eu vou fazer tudo diferente.

— Eu também te amo, lindo. — disse Zoe, sorrindo entre lágrimas, a voz baixa, rouca de emoção. Ela passou os dedos pela nuca dele com leveza, puxando-o para mais perto. — E sinto tanta falta de nós... do seu toque... do jeito que só você sabe me fazer sentir viva.

Arthur não respondeu com palavras — apenas com o olhar. Intenso. Faminto. Apaixonado.

Depois que Zoe terminou de falar, o beijo que veio foi carregado de sentimento. Profundo. Único. As bocas se encontraram com urgência, mas também com reverência, como se o tempo tivesse parado só para eles dois.

Zoe deslizou as mãos pelo peito dele e sussurrou, ofegante, contra os lábios dele:

— Arthur... eu quero você. Aqui. Agora. Me faz sua, amor.

Ela ajeitou-se no colo dele com cuidado. A barriga entre eles não era obstáculo, mas parte daquela nova história.

Arthur a envolveu com força e carinho, os dedos se entrelaçando nos cabelos dela enquanto aprofundava os beijos. A outra mão deslizou lentamente pela lateral de suas costas, como se redescobrisse cada centímetro da mulher que amava... até descer com suavidade pela curva do quadril e então subir pela coxa dela, despertando arrepios por onde passava.

Zoe arqueou levemente o corpo contra o dele, os olhos semicerrados, sentindo a pele se incendiar com o toque. Seu suspiro escapou entre os lábios entreabertos, e ela roçou a boca na dele com um sorriso carregado de desejo.

— Você é meu vício, Arthur... — sussurrou, provocante. — E hoje... eu quero cada gota disso de novo.

Arthur sorriu contra a boca dela, os olhos acesos com a mesma chama.

— Se eu perder o controle... a culpa é sua, minha linda.

— Então perde. — respondeu Zoe, com um brilho no olhar. — Mas me leva junto.

A cadeira de rodas começou a se mover lentamente, guiada por ele, até o quarto — mas eles mal perceberam o caminho. Beijavam-se como se o mundo lá fora não existisse. Zoe sussurrava o nome dele entre suspiros curtos, o corpo quente, entregue.

Era desejo. Era amor. Era reconexão.

Arthur a olhou, a respiração descompassada, os olhos queimando de emoção e desejo contido.

— Eu vou te comer todinha, Zoe... e sem pressa. Quero sentir cada parte sua gemendo só por mim. — murmurou com um sorriso entre os lábios. — Mas antes... eu também tenho uma surpresa. Estava esperando o momento certo pra te dar.

Ele passou a mão pelo rosto dela, devagar, como se quisesse guardar cada traço na memória.

— Me espera um minuto.

Zoe assentiu com o coração acelerado, sentando-se na beira da cama. As mãos repousavam no colo, trêmulas, como se já soubessem o que estava por vir.

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