O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 368

Zoe ficou parada por um segundo, como se o cérebro tivesse saído do ar. Depois, se afastou de repente, desajeitada, tropeçando na própria fala:

— Eu... preciso ir no quarto rapidinho... Espera aqui! — disse, com as bochechas coradas, ajeitando o vestido amassado e andando apressada em direção à cozinha.

Arthur franziu as sobrancelhas, sorrindo da confusão dela.

— O quarto não é por aí, Zoe! — apontou, sorrindo.

Ela parou no meio do caminho, fez um gesto vago com a mão, como quem dizia "eu sei, só estou sem rumo", e então deu meia-volta e entrou no corredor. Quando fechou a porta do quarto atrás de si, encostou as costas nela e levou a mão ao peito, tentando controlar o coração descompassado.

— Calma, Zoe... respira... são só os hormônios. — disse para si mesma, balançando a cabeça. — Só os hormônios, né? Só os hormônios querendo dançar funk com ele em plena sexta-feira à noite...

Ela soltou um suspiro entre risos, uma mistura de nervosismo e doçura, antes de caminhar até o closet. Pegou uma caixa de madeira clara, com um aroma suave de lavanda. Dentro dela, estava o presente que preparara por semanas. Era o momento certo. Mais que certo. Era agora. Com o coração acelerado, voltou para a sala.

Arthur estava mexendo no celular, distraído, mas levantou os olhos assim que viu Zoe se aproximando. O olhar dele se iluminou com curiosidade ao perceber que ela trazia uma caixa junto ao peito, segurando-a com cuidado, como se fosse algo muito valioso. Nos olhos dela, havia expectativa e uma ponta de nervosismo.

— Pra você. — disse ela, parando à frente dele e entregando a caixa com delicadeza.

Arthur piscou algumas vezes, franzindo levemente a testa, enquanto estendia as mãos e pegava a caixa com cuidado.

— Eu esqueci alguma data importante? — perguntou, preocupado, já revendo mentalmente os dias no calendário.

Zoe deu um pequeno sorriso, puxou uma das cadeiras e sentou-se de frente para ele.

— Não, você não esqueceu nenhuma data especial. — disse ela, com um brilho no olhar e a voz carregada de emoção. — Mas eu achei que você precisava desse presente... pra essa ocasião.

Arthur então abriu a tampa da caixa. Um suave perfume de lavanda escapou imediatamente, despertando seus sentidos. Dentro, repousava um livro de capa de couro escura e uma caneta dourada, elegante, com seu nome gravado em letras finas. Ele a pegou com cuidado, os olhos atentos, quase solenes.

O silêncio se instalou por um momento, como se o tempo tivesse pausado só para aquele instante.

Na capa do livro, em letras douradas: "O Livro da Nossa Segunda Chance."

Zoe o observava com o coração acelerado.

— Eu fiz esse livro pra você. — disse ela, com a voz mais suave. — Queria te dar algo que tivesse significado… algo especial, que combinasse com esse momento. Porque quando se tem tudo, os presentes comuns perdem o sentido. Mas a nossa história… essa, ninguém mais tem.

Arthur começou a folhear o livro. Cada capítulo era um pedaço da vida deles. Fotos, textos escritos à mão por Zoe, lembranças moldadas com emoção e precisão. Ele parou na primeira página:

1. "Era uma vez… nós dois" — Foto deles no aniversário do amigo dela, o primeiro encontro.

Arthur sorriu.

Passou para o segundo capítulo:

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