O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 345

Algumas horas se passaram.

Lá dentro, Celina permanecia dormindo, mas viva. Os monitores já não gritavam como antes. O pulso havia estabilizado, a pressão controlada com medicação intravenosa. Seu corpo ainda estava fraco, vulnerável, mas lutando.

Thor foi autorizado a entrar novamente por alguns minutos.

Quando ele entrou, a enfermeira o guiou até o leito. Celina estava ali, viva. Cada bip do monitor era uma pequena vitória.

Thor sentou-se ao lado da cama. Pegou a mão dela com cuidado, a emoção transbordando em seu ser.

— Você me deu o melhor presente do mundo, amor. Duas princesinhas mais lindas deste mundo — sussurrou. — Eu achei que ia te perder, minha vida. O que seria de mim sem você?

Ele se inclinou, encostou a testa na dela.

— Eu te amo mais do que tudo nesta vida!

Ele voltou a olhar para ela.

— Eu juro pra você que vou fazer uma vasectomia. Nunca mais quero te ver sofrendo. Nunca mais quero sentir que estou te perdendo.

Ele saiu poucos minutos depois, com a promessa de ser chamado assim que ela acordasse.

Algumas horas depois, a luz do sol filtrava-se timidamente pelas janelas da UTI.

Celina mexeu os dedos.

A enfermeira percebeu o leve movimento da mão e correu para o monitor. Em segundos, a médica responsável chegou.

— Celina? — disse a médica, inclinando-se. — Você consegue me ouvir?

Ela piscou. Uma vez. Depois duas. Tentou mover os lábios. Um som rouco escapou, quase inaudível.

—… Thor…

A médica sorriu.

— Ele está sentado lá fora. Vou permitir a entrada dele.

Thor entrou poucos minutos depois. Os olhos dele se encheram de lágrimas ao vê-la acordada.

— Amor… — disse, aproximando-se, engolindo um soluço. — Senti falta dos seus lindos olhos. Estava ansioso para ver a mamãe mais linda e valente do mundo.

Celina piscou devagar. Os olhos ainda estavam pesados, mas havia um brilho lá — um reconhecimento silencioso.

— As… meninas? — murmurou, com a voz áspera.

Thor se aproximou mais. Sorriu, com os olhos molhados, e segurou a mão dela.

— Antonella e Safira. Elas estão bem. Foram levadas para observação, mas são perfeitas, Celina. Perfeitas. Têm os seus olhos.

Uma lágrima escorreu do canto do olho dela.

— Graças a Deus. E… a Emma… — ela falou baixinho.

— Está lá fora, amor. Aguardando para eu dar notícias.

— Pede pra ela entrar, amor — Celina sussurrava.

Emma entrou logo depois, autorizada pela médica.

— Eu vou deixar vocês a sós — disse Thor, dando um beijo na testa de Celina em seguida. — Amo você!

Thor saiu, e Emma se aproximou. Celina a olhou fixamente, e as lágrimas rolaram.

— Me perdoa, mãe! Por tudo o que te disse.

— Você não pode ficar falando muito, Celina. Não pode chorar, ter emoções fortes. Precisa descansar para poder ver suas meninas.

Emma se aproximou mais, as lágrimas rolando. Segurou a mão de Celina e, com a outra, fez carinho na cabeça dela.

— Por favor, filha, não chora. Você não tem que me pedir perdão. Minha menina linda. Mamãe te ama!

— Eu quase morri, mãe. Sem dar oportunidade pra senhora falar. Por favor, me perdoa!

Emma deu um beijo na testa da filha e disse, muito emocionada:

345 - ME PERDOA MÃE 1

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