O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 305

Arthur segurou ambas as mãos de Zoe e disse:

— Zoe, desde o dia em que te conheci — com esse seu jeitinho meio doidinha em alguns momentos, e em outros tão séria e responsável — eu soube que você era a mulher que mudaria a minha vida. Seu sorriso acalma a minha alma. Sua força me inspira. Você foi uma mulher difícil de conquistar, e isso só me instigou mais. Me desafiou. Desde o início, você deixou claro os seus valores, suas virtudes… e isso me encantou.

Eu disse a mim mesmo: “Ela é difícil… mas eu adoro um desafio.” E hoje, aqui estamos. Casando. Prometo te respeitar, te ouvir, cuidar de você. Prometo construir ao seu lado um futuro onde você se sinta segura, protegida e imensamente amada. Prometo ser seu companheiro, seu abrigo… e sua paixão.

Para sempre.

— Zoe, pode fazer os seus votos.

Ela respirou fundo:

— Arthur, você chegou na minha vida como resposta de uma oração antiga. Você aceitou minhas condições sem questionar, com respeito e paciência. Nos tornamos grandes amigos, dividimos segredos, sonhos e silêncios. E, sem que eu percebesse, você se tornou o amor da minha vida. Nunca imaginei que amar pudesse ser assim: calmo, firme e verdadeiro. Você não sabe o quanto esperei por este momento... O quanto esperei por alguém que me aceitasse como sou — Com meus valores, meu jeito, minha promessa. Eu prometo nunca soltar a sua mão, nem mesmo nas tempestades. Prometo ser sua confidente, sua parceira e sua alegria nos dias difíceis. Eu te escolho hoje, amanhã… e todos os dias da minha vida.

A juíza prosseguiu com a troca das alianças.

— Arthur, coloque a aliança na mão de Zoe e repita comigo: "Com este anel, eu selo meu amor eterno por você."

— Com este anel, eu selo meu amor eterno por você. — depois ele deu um beijo na mão dela.

— Zoe, coloque a aliança na mão de Arthur e repita comigo: "Com este anel, eu uno minha vida à sua."

— Com este anel, eu uno minha vida à sua. — disse Zoe emocionada.

— Declaro então, diante das testemunhas Celina Bernardes Miller e Thor Miller, e perante todos aqui presentes, que vocês estão oficialmente casados pelo civil e pelo amor.

Thor e Celina, com a barriga dela evidente, assinaram como testemunhas no livro oficial, sorrindo um para o outro com cumplicidade.

Então a juíza de paz falou:

— Arthur, você pode beijar a noiva!

O beijo veio com um aplauso emocionado de todos os presentes.

Os noivos saíram brevemente para fazer fotos nos jardins com o sol do entardecer, que criava um efeito dourado sobre a vegetação. Cada clique parecia uma cena de filme.

A festa teve início no salão do Palácio, decorado com lustres de cristal, arranjos florais em tons rosa e branco. As mesas estavam impecáveis, o buffet servido em estações gourmet. O DJ animava os convidados com músicas que iam do clássico ao pop moderno.

A primeira dança do casal aconteceu. Arthur conduzia Zoe com delicadeza, os dois sorrindo e girando pelo salão como se estivessem sozinhos no mundo. Depois, a pista foi aberta. Amigos, padrinhos e familiares dançaram, brindaram, tiraram fotos, riram e se emocionaram.

Dona Maria não conteve o choro ao ver a filha dançando com Arthur, enquanto Otto dizia baixinho para Eloísa:

— Nosso filho fez a melhor escolha da vida.

Na pista de dança, o DJ já embalava a festa com música animada. As luzes coloridas piscavam no salão enquanto Zoe dançava cercada pelas madrinhas: Celina, Tatiana, Rebeca e Ava. Todas sorriam, empolgadas, ainda encantadas com a cerimônia linda que tinham acabado de viver.

Tatiana, com uma taça de suco na mão, puxou Zoe pelo braço, olhou bem nos olhos dela e disse alto o suficiente para todas madrinhas ouvirem:

— Amiga… posso falar? O Brasil inteiro parou hoje para esse casamento… Mas eu parei porque sei que hoje é o dia em que a nossa Zoe finalmente vai entregar a chave do cofre!

Todas caíram na gargalhada.

— Tatiana! — Zoe disse, sorrindo, com o rosto corando.

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