A noite em Nova York parecia ter sido feita sob medida para Gabriel e Ava.
O céu estava limpo, salpicado de estrelas tímidas que competiam com as luzes da cidade mais viva do mundo. O vento soprava leve, quase como um sussurro.
Gabriel, de alma leve e sorriso encantador, caminhava ao lado de Ava pela orla do Brooklyn Bridge Park, o blazer azul-marinho aberto, as mãos nos bolsos e um charme despretensioso em cada gesto. Ava, com sua postura firme e olhar analítico, caminhava ao seu lado com passos elegantes. Seu sobretudo bege realçava sua postura decidida. Ava era mulher de convicções, mas havia algo no jeito de Gabriel que a desarmava sem esforço.
— Essa cidade não cansa de surpreender. — disse Gabriel, olhando para o horizonte. — Mas hoje... você é o meu ponto turístico preferido.
Ava o olhou de lado, com um sorriso sutil.
— Isso foi brega. Mas, admito... um pouco fofo.
— Um pouco? — ele fingiu indignação. — Eu juro que no Brasil isso seria digno de um Oscar de romantismo.
Ela sorriu, balançando a cabeça.
— Brasileiro convencido.
— Americana incrivelmente linda. — ele devolveu com rapidez.
Mais tarde, durante o jantar no restaurante intimista, ele serviu o vinho com todo cuidado, já sabendo do gosto dela por vinhos argentinos. Gabriel como sempre, detalhista. O tipo de homem que presta atenção nas entrelinhas. E Ava, apesar de não ser do tipo que se deixa levar por gestos teatrais, se via tocada por cada escolha certeira dele.
— E pensar que éramos só uma coincidência improvável. — disse ela, mexendo na taça.
— Uma coincidência… mas bem-vinda — ele respondeu com um sorriso. — Eu vim para esse país disposto a viver. Cheio de planos e expectativas. Achei que conseguiria ganhar o coração de uma mulher, mas não foi possível. Então você apareceu... e bagunçou tudo do jeito mais perfeito. Confesso que estou me apaixonando por uma americana que fala com os olhos e argumenta melhor que metade dos advogados do Brasil.
Ela sorriu.
— Eu poderia argumentar que você está exagerando.
— E eu citaria cada detalhe do porquê não estou
Na dança sob as luzes da cidade, Gabriel a guiou com delicadeza. Mesmo com culturas e ritmos diferentes, seus corpos pareciam saber exatamente como se encontrar no compasso da música.
— Você tem noção do que está causando em mim, Ava?
— Ainda estou avaliando. — ela respondeu com humor.
— Espero que os resultados sejam favoráveis. Porque eu... estou completamente envolvido por você.
Ela sorriu. E naquele sorriso, Gabriel tinha mais certeza que Nova York tinha ganhado outro significado para ele.
O vento noturno acariciava o rosto de Ava, enquanto ela e Gabriel caminhavam lentamente pelas ruas silenciosas. O jantar havia terminado, e eles seguiam de mãos dadas, sem pressa de encerrar a noite.
— Tem muita coisa sobre mim que você ainda vai descobrir, minha linda — ele respondeu, olhando para ela com aquele brilho divertido nos olhos.
Zoe pegou uma pequena vara de madeira com marshmallows espetados e se inclinou para a frente, colocando-os próximos das chamas. O fogo iluminava seu rosto e o calor deixava seu olhar ainda mais doce.
— Isso aqui parece cena de filme, sabia? — ela disse, sorrindo para Arthur.
— Então se prepara, porque o melhor ainda está por vir.
Arthur deixou o violão de lado, pegou o celular e colocou para tocar uma música romântica. A melodia preenchia o ar com suavidade. Ele se levantou e estendeu a mão para Zoe.
— Me concede essa dança, minha futura esposa?
Zoe segurou a mão dele, sorrindo. Os dois começaram a se balanar ao som da música, seus corpos se encaixando com uma naturalidade hipnotizante. Em determinado momento, Arthur parou de dançar, segurou suavemente a nuca de Zoe e a olhou nos olhos.
— Você me enlouquece, sabia? Eu sou louco por você linda.
Zoe sorriu, enrubescida, mas antes que pudesse responder, os lábios dele tocaram os seus com intensidade. O beijo era faminto, mas cheio de ternura. Seus corpos se moviam em harmonia com a música enquanto a noite ao redor se tornava cenário de um romance arrebatador.
Depois do momento ao redor da fogueira, eles entraram na cabana. A lareira já estava acesa, dando ao quarto uma atmosfera ainda mais acolhedora. Zoe trocou de roupa, vestindo um moletom cinza felpudo. Arthur também colocou uma calça de moletom escura e uma blusa preta. Eles se acomodaram na cama, com uma tábua de frios entre eles e duas taças de vinho.
Assistiam a uma série leve, rindo juntos, trocando olhares e pequenos beijos entre um gole e outro. Quando o último episódio terminou, Arthur deixou a taça de lado, virou-se para Zoe e a beijou. Dessa vez, o beijo veio carregado de desejo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...