A luz suave da manhã entrava pelas janelas da mansão de Arthur, espalhando-se em faixas douradas pelo quarto elegante e silencioso. Zoe dormia tranquilamente, com os cabelos soltos sobre o travesseiro, os lençóis brancos cobrindo o corpo pequeno. Arthur, já desperto há algum tempo, observava-a em silêncio, com um sorriso sereno.
Ele se aproximou devagar, deitando-se ao lado dela. Os beijos suaves que depositou em seu ombro e depois na bochecha fizeram-na se mexer, os olhos ainda semiabertos.
— Hmmm... — Zoe murmurou, tentando manter o sono. — Vai mesmo continuar com esse mistério? Não vai me dizer pra onde nós vamos?
Arthur sorriu, acariciando seus cabelos.
— Surpresa. Mas precisamos nos apressar. Vem tomar banho comigo ou nós vamos nos atrasar.
Zoe bocejou, se espreguiçando.
— Pode ir na frente. Eu já vou.
Arthur levantou e seguiu para o banheiro. Enquanto a água começava a correr, Zoe sentou-se na cama e esticou os braços novamente. O celular de Arthur, deixado sobre o criado-mudo, começou a tocar.
— Lindooo, seu celular! — ela gritou.
— Atende pra mim, amor! — ele respondeu do banheiro.
Zoe pegou o aparelho e viu na tela que o número não estava salvo. Ela atendeu achando que poderia ser importante.
— Alô?
— Arthur? Por que você não veio ontem? Fiquei te esperando... — respondeu a médica que insistia em perturbar o casal.
Zoe travou. A voz era inconfundível, sedutora, direta.
— Ele estava com a noiva dele. — respondeu com firmeza, antes de desligar.
Uma insegurança latejou no peito. Ela ficou ali, com o celular na mão, processando o que acabara de ouvir. Não era ciúmes. Era o desconforto da lembrança de que Arthur teve um passado antes dela. Um passado que, insistia em bater à porta.
— Vem, linda! — ele chamou do banheiro.
Zoe entrou, decidida. Abriu a porta e olhou diretamente nos olhos dele.
— Sua ex... peguete... ligou perguntando por que você não foi ontem.
Arthur a olhou nos olhos, se aproximando.
— E você disse que eu estava com a mulher mais maravilhosa do mundo?
Ela cruzou os braços.
— Disse que você estava com sua noiva.
— Vem aqui, linda...
Ele a puxou com suavidade para dentro do boxe. A água quente escorria, criando uma bolha de calor e vapor em volta deles. Arthur a envolveu com os braços, segurando-a firme contra o peito.
— Não deixa a dúvida entrar, Zoe.
— Eu confio em você, Arthur. De verdade. Mas essa situação está me cansando. Ela não para de perturbar.
— Ela está fazendo isso porque sabe que nosso casamento está chegando. Amor, não vamos estragar nosso dia. Temos pouco tempo antes de você viajar.
Ele a beijou com carinho, e Zoe sentiu o desconforto se dissipar aos poucos. Depois do banho, os dois estavam prontos no jardim da mansão. Arthur apareceu com dois capacetes nas mãos e um sorriso animado.
— Pronta pra nossa aventura?
Zoe pegou o capacete, erguendo uma sobrancelha.
— Isso é um sonho. É mais do que eu podia imaginar. Obrigada...
Arthur a olhou com ternura.
— Eu queria algo só nosso antes da sua viagem. Um momento para podermos guardar para sempre. E ainda bem que essa será sua última viagem a trabalho. Nosso casamento está chegando. Daqui pra frente, tudo será diferente. Melhor.
Ela sorriu com os olhos marejados, encostando a testa na dele.
— Então vamos fazer cada minuto valer a pena.
Na pequena sala, Arthur passou os dedos suavemente pela bochecha de Zoe, enquanto os olhos dela ainda exploravam cada detalhe da cabana aconchegante. O sorriso dele era cúmplice, carregado de carinho.
— E aí, minha linda... o que você quer fazer primeiro? — ele perguntou, com a voz baixa e envolvente.
Zoe deu um suspiro leve, abraçando o próprio corpo, sentindo o clima acolhedor daquele local.
— Hmm... acho que quero um banho bem gostoso... e depois, um lanche — respondeu, com um olhar sapeca.
Arthur arqueou uma sobrancelha, sorrindo de canto.
— Então vamos começar com um banho juntos... — disse, puxando ela delicadamente pela cintura. — Porque amanhã cedo nós vamos estrear aquela jacuzzi ali fora. E quero você comigo, mergulhada em espuma e sorrisos.
Zoe sorriu, com as bochechas levemente coradas.
— Você sempre com esses planos detalhados, doutor... perigoso assim, viu?
— Perigoso é o efeito que você tem em mim. — ele sussurrou, roubando um beijo rápido antes de levá-la em direção ao banheiro.
O tempo pareceu parar. A cabana testemunharia mais do que uma surpresa. Testemunharia um amor real, forte e cheio de promessas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...