Thor e Arthur chegaram na mansão depois de quase duas horas de missão. Thor carregava orgulhosamente as sacolas com as coxinhas ainda quentinhas, o açaí bem gelado, guaraná brasileiro e um generoso estoque de paçoca. Arthur vinha logo atrás, equilibrando as caixas como se carregasse ouro.
Ao entrarem na casa, foram recebidos por Zoe e Celina que praticamente saltou do sofá.
— Finalmente! — Celina exclamou com um sorriso enorme, pegando logo a sacola das coxinhas. — Vocês salvaram uma grávida faminta!
— Uma grávida e uma gulosa — Arthur sussurrou para Thor, recebendo um olhar atravessado de Zoe.
— Eu ouvi, hein? — Zoe apontou o dedo, fingindo seriedade. — Cuidado, Arthur, posso ser pequena, mas sou rápida!
Celina já estava sentada, devorando a primeira coxinha com uma felicidade tão pura que arrancou risos de todos.
— Isso aqui… — ela disse, fechando os olhos em puro deleite — parece que foi feito no céu. E esse guaraná… Nossa, vocês não existem!
— Você merece, meu amor — Thor disse, beijando o topo da cabeça dela.
Zoe experimentava o açaí.
— Nossa, nunca pensei que açaí com paçoca fosse tão bom. Parece até ilegal de tão gostoso! E olha que nem sou a grávida com desejo.
Arthur riu, servindo-se também.
— Thor, missão cumprida com sucesso. A gente devia ganhar medalhas por isso.
— Medalhas? Depois dessa missão, merecemos um feriado — Thor respondeu, fingindo cansaço.
Após todos estarem devidamente abastecidos e felizes, Arthur se animou e sugeriu:
— Que tal começarmos com a brincadeira dos Marshmallows? Vamos lá para a cozinha!
Zoe já estava animada, correndo na frente. Na ilha da cozinha, espalharam os Marshmallows, posicionaram os pratos e entregaram as escumadeiras.
— Vamos relembrar as regras — Arthur começou, todo empolgado. — Cada um com os olhos vendados, só pode usar uma mão segurando a escumadeira. Quem conseguir pegar mais Marshmallows e colocar no prato em um minuto, vence.
— Fácil — Zoe disse, amarrando a venda. — Eu e Celina começamos!
— Esperem! — Arthur falou, abrindo um sorriso malandro. — Qual vai ser a aposta dessa vez? Porque da última vez que apostamos, Thor ganhou uma boa grana e uma mulher de brinde…
Um silêncio mortal caiu na cozinha.
Thor virou-se devagar, cutucando Arthur com força no braço.
— O que você disse, Arthur? — Celina perguntou, franzindo as sobrancelhas.
— Mulher? Brinde? — Zoe completou, confusa.
Thor lançou um olhar de socorro para Arthur, que suava frio.
— Ah, não, gente, foi só… uma brincadeira! Thor ganhou uma boneca inflável no cassino, sabe? Uma daquelas apostas bizarras. Brinde, boneca… entendeu? — Arthur disparou, gesticulando demais. — Só isso!
Zoe caiu na gargalhada.
— Sério? Uma boneca inflável? Poderoso chefinho, não sabia que você tinha esses gostos peculiares.
— Isso foi uma aposta estúpida, nunca nem abri aquela caixa — Thor rebateu, rindo sem graça.
Celina o olhou de lado, fingindo desconfiança.
— Uhum, vou fingir que acredito… por enquanto.
Arthur, aproveitando o clima leve, voltou ao foco.
— Então, aposta nova: o casal vencedor vai ganhar uma lua de mel caríssima, com tudo pago, escolhida pelos perdedores.
Thor estendeu a mão.
— Fechado.
Primeiro foi a vez das meninas. Vendadas, riam descontroladamente enquanto tentavam, desajeitadas, pegar os Marshmallows. Zoe derrubou vários no chão, Celina ria tanto que quase esqueceu de jogar os doces no prato.
— Ei! Você está roubando! — Zoe gritou quando sentiu a escumadeira de Celina empurrar os Marshmallows do lado dela.
— É competição, amor! — Celina respondeu, gargalhando.
— Você me paga! — Thor respondeu, fingindo desespero.
— Eu? Uma doce secretária? — Zoe sorriu inocentemente.
Arthur balançava a cabeça.
— Não se iluda, Thor. Ela é um demônio no Uno. Eu já caí nessa.
Celina gargalhava, divertindo-se com a cena.
— A Zoe realmente não tem piedade.
— É a beleza da minha estratégia — Zoe disse, jogando outra carta que mudou a cor. — Eu nasci para vencer.
— Zoe, você nasceu para me enlouquecer — Arthur brincou, piscando para ela.
— Ah, e estou cumprindo a missão direitinho, hein? — Zoe riu.
Thor e Celina trocaram olhares cúmplices. Era uma noite simples, mas que preenchia o coração deles de felicidade.
— Sabe, eu pensei que seria difícil me adaptar esses dias aqui — Zoe disse, ajeitando-se no sofá. — Mas acho que finalmente encontrei meu lugar.
Celina segurou a mão dela.
— Você sempre vai ter seu lugar aqui. Na nossa família amiga.
Zoe sorriu.
— Arthur, eu acho que vou ganhar mais que uma lua de mel… acho que estou ganhando uma família inteira.
Thor ergueu o copo de guaraná.
— À família! Às noites de diversão, coxinhas e Marshmallows!
Todos brindaram, gargalhando e trocando olhares cheios de afeto, já ansiosos pela próxima noite juntos e pelas histórias que ainda escreveriam lado a lado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...