Ao sair da universidade, Thor seguiu diretamente para casa. O caminho até a mansão parecia mais longo do que de costume, como se a ansiedade para ver Celina fizesse o tempo desacelerar. Quando finalmente estacionou seu carro na imensa garagem, foi recebido pelo fiel mordomo, que o esperava com a serenidade de sempre.
— Onde está Celina? — Thor perguntou, apressando o passo, como se seu corpo clamasse por ela.
— Senhora Celina está dormindo, senhor Thor. — O mordomo respondeu com um leve sorriso.
Thor franziu a testa, surpreso. Consultou o relógio: eram quase onze horas da manhã.
— Ela ainda está dormindo a essa hora sem se alimentar?
O mordomo, sempre atento, explicou:
— Ela acordou cedo, tomou café da manhã e disse que iria descansar mais um pouco. Ela sabia que o senhor só chegaria à tarde.
O coração de Thor se aqueceu com o cuidado de Celina em respeitar o horário que ele havia mencionado. Sem demorar, subiu as escadas e foi direto para o quarto. Ao empurrar a porta, foi brindado com uma cena que faria qualquer batalhador esquecer os dias cansativos: Celina, adormecida, com os cabelos espalhados sobre o travesseiro, a expressão serena, o corpo levemente enroscado nos lençóis.
Thor caminhou silenciosamente até ela, seu peito se enchendo de amor e desejo. Abaixou-se ao lado da cama, aproximou os lábios da barriga arredondada de Celina e murmurou palavras carinhosas para os filhos que ali cresciam.
— Papai chegou... Estava morrendo de saudades de vocês e da mamãe...
Beijou com suavidade a pele macia da barriga dela, subindo com beijos leves pelo ventre, costelas, até chegar à curva delicada de seu pescoço. Suas mãos deslizaram devagar pelos braços dela, como se quisesse memorizar cada centímetro de sua mulher.
— Minha deusa... Como você está linda... Você não imagina o quanto senti sua falta... — ele sussurrou no ouvido dela, depositando beijos quentes e demorados em seu pescoço.
Celina se remexeu devagar, soltando um leve gemido manhoso, ainda entre o sonho e a realidade. Sua voz saiu arrastada, doce, quase infantil:
— Hm... Thor? Você só ia chegar de tarde...
Thor sorriu, mordiscando de leve a orelha dela.
— Não consegui ficar longe nem mais um minuto. Meu coração estava implorando para te ver logo.
Ela abriu os olhos, ainda sonolenta, e ao vê-lo tão perto, com aquele olhar apaixonado, sorriu de volta.
— Eu queria ter te recebido arrumada, linda para você... Não assim, de pijama e cabelo bagunçado.
Thor a olhou como se ela fosse a mulher mais deslumbrante do mundo.
— Você é a visão mais linda que eu poderia ter. É assim que eu te amo, real, minha... Senti tanto sua falta, meu amor. Esses três dias pareceram uma eternidade. — Seus lábios voltaram a beijar o rosto, os ombros, o colo dela, como se quisesse absorvê-la para dentro de si.
— Eu também senti sua falta... — Celina respondeu, entre um sorriso e um suspiro, acariciando os cabelos dele com ternura. — Dormir sem você foi horrível.
— Horrível foi não sentir seu cheiro todas as noites. Não ter seu corpo junto ao meu... — Thor confessou, colando a testa na dela, as respirações se misturando.
— Seus toques são milagrosos... Estava precisando disso.
Celina apoiou o queixo no ombro dele e, com suavidade, beijou seu pescoço, depois sua mandíbula, subindo até encontrar seus lábios. O beijo foi calmo no início, mas logo se intensificou, se tornou possessivo, carregado de saudade e desejo.
As mãos de Thor deslizaram pelas coxas dela, pela cintura, pela barriga, mas ele manteve o controle. Mesmo com o calor aumentando entre os dois, havia um limite que ele se impusera.
Celina se aconchegou ainda mais, deixando escapar um sussurro que trazia um leve traço de insegurança:
— Eu sinto sua falta de um jeito... Eu sei que o médico pediu um tempo... Mas, às vezes, fico com medo que você não me deseje mais desse jeito... Que você esteja esperando só por respeito a mim e aos bebês...
Thor segurou o rosto dela com ambas as mãos e olhou profundamente em seus olhos.
— Celina, olha para mim. Eu te desejo como nunca desejei outra mulher. E não é só desejo. É amor, é admiração, é uma necessidade de alma. O médico pediu um tempo, e eu vou respeitar, porque o mais importante é você e nossos filhos. Mas não existe nenhuma outra mulher para mim. Não consigo sequer imaginar sentir tesão por outra pessoa. Meu corpo e meu coração são seus.
Celina sorriu, emocionada, e as palavras dele dissiparam qualquer sombra de dúvida. Eles continuaram a se acariciar, se beijar, se explorar com toques cuidadosos, matando a saudade com cada gesto, cada palavra.
Thor beijou-a com intensidade, com fome, mas sempre com a suavidade de quem protege um tesouro precioso. Suas mãos percorreram o corpo dela, e as dela encontraram os caminhos das costas e dos ombros dele, massageando, acariciando, gravando aquele momento na memória.
— Você é o meu lar, Celina. Meu porto seguro, minha paz, meu inferno delicioso. — Thor sussurrou entre os beijos, arrancando um sorriso da mulher que amava.
— Eu te amo tanto, Thor... Nunca pensei que pudesse amar alguém assim...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...