O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 227

Ao sair da universidade, Thor seguiu diretamente para casa. O caminho até a mansão parecia mais longo do que de costume, como se a ansiedade para ver Celina fizesse o tempo desacelerar. Quando finalmente estacionou seu carro na imensa garagem, foi recebido pelo fiel mordomo, que o esperava com a serenidade de sempre.

— Onde está Celina? — Thor perguntou, apressando o passo, como se seu corpo clamasse por ela.

— Senhora Celina está dormindo, senhor Thor. — O mordomo respondeu com um leve sorriso.

Thor franziu a testa, surpreso. Consultou o relógio: eram quase onze horas da manhã.

— Ela ainda está dormindo a essa hora sem se alimentar?

O mordomo, sempre atento, explicou:

— Ela acordou cedo, tomou café da manhã e disse que iria descansar mais um pouco. Ela sabia que o senhor só chegaria à tarde.

O coração de Thor se aqueceu com o cuidado de Celina em respeitar o horário que ele havia mencionado. Sem demorar, subiu as escadas e foi direto para o quarto. Ao empurrar a porta, foi brindado com uma cena que faria qualquer batalhador esquecer os dias cansativos: Celina, adormecida, com os cabelos espalhados sobre o travesseiro, a expressão serena, o corpo levemente enroscado nos lençóis.

Thor caminhou silenciosamente até ela, seu peito se enchendo de amor e desejo. Abaixou-se ao lado da cama, aproximou os lábios da barriga arredondada de Celina e murmurou palavras carinhosas para os filhos que ali cresciam.

— Papai chegou... Estava morrendo de saudades de vocês e da mamãe...

Beijou com suavidade a pele macia da barriga dela, subindo com beijos leves pelo ventre, costelas, até chegar à curva delicada de seu pescoço. Suas mãos deslizaram devagar pelos braços dela, como se quisesse memorizar cada centímetro de sua mulher.

— Minha deusa... Como você está linda... Você não imagina o quanto senti sua falta... — ele sussurrou no ouvido dela, depositando beijos quentes e demorados em seu pescoço.

Celina se remexeu devagar, soltando um leve gemido manhoso, ainda entre o sonho e a realidade. Sua voz saiu arrastada, doce, quase infantil:

— Hm... Thor? Você só ia chegar de tarde...

Thor sorriu, mordiscando de leve a orelha dela.

— Não consegui ficar longe nem mais um minuto. Meu coração estava implorando para te ver logo.

Ela abriu os olhos, ainda sonolenta, e ao vê-lo tão perto, com aquele olhar apaixonado, sorriu de volta.

— Eu queria ter te recebido arrumada, linda para você... Não assim, de pijama e cabelo bagunçado.

Thor a olhou como se ela fosse a mulher mais deslumbrante do mundo.

— Você é a visão mais linda que eu poderia ter. É assim que eu te amo, real, minha... Senti tanto sua falta, meu amor. Esses três dias pareceram uma eternidade. — Seus lábios voltaram a beijar o rosto, os ombros, o colo dela, como se quisesse absorvê-la para dentro de si.

— Eu também senti sua falta... — Celina respondeu, entre um sorriso e um suspiro, acariciando os cabelos dele com ternura. — Dormir sem você foi horrível.

— Horrível foi não sentir seu cheiro todas as noites. Não ter seu corpo junto ao meu... — Thor confessou, colando a testa na dela, as respirações se misturando.

— Seus toques são milagrosos... Estava precisando disso.

Celina apoiou o queixo no ombro dele e, com suavidade, beijou seu pescoço, depois sua mandíbula, subindo até encontrar seus lábios. O beijo foi calmo no início, mas logo se intensificou, se tornou possessivo, carregado de saudade e desejo.

As mãos de Thor deslizaram pelas coxas dela, pela cintura, pela barriga, mas ele manteve o controle. Mesmo com o calor aumentando entre os dois, havia um limite que ele se impusera.

Celina se aconchegou ainda mais, deixando escapar um sussurro que trazia um leve traço de insegurança:

— Eu sinto sua falta de um jeito... Eu sei que o médico pediu um tempo... Mas, às vezes, fico com medo que você não me deseje mais desse jeito... Que você esteja esperando só por respeito a mim e aos bebês...

Thor segurou o rosto dela com ambas as mãos e olhou profundamente em seus olhos.

— Celina, olha para mim. Eu te desejo como nunca desejei outra mulher. E não é só desejo. É amor, é admiração, é uma necessidade de alma. O médico pediu um tempo, e eu vou respeitar, porque o mais importante é você e nossos filhos. Mas não existe nenhuma outra mulher para mim. Não consigo sequer imaginar sentir tesão por outra pessoa. Meu corpo e meu coração são seus.

Celina sorriu, emocionada, e as palavras dele dissiparam qualquer sombra de dúvida. Eles continuaram a se acariciar, se beijar, se explorar com toques cuidadosos, matando a saudade com cada gesto, cada palavra.

Thor beijou-a com intensidade, com fome, mas sempre com a suavidade de quem protege um tesouro precioso. Suas mãos percorreram o corpo dela, e as dela encontraram os caminhos das costas e dos ombros dele, massageando, acariciando, gravando aquele momento na memória.

— Você é o meu lar, Celina. Meu porto seguro, minha paz, meu inferno delicioso. — Thor sussurrou entre os beijos, arrancando um sorriso da mulher que amava.

— Eu te amo tanto, Thor... Nunca pensei que pudesse amar alguém assim...

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