Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 432

Ao entardecer, às cinco e meia, um grupo de pessoas chegou à antiga residência da Família Fontes.

Tania vestia um conjunto casual de cor cinza claro, e aquele vestido champanhe, afinal, foi substituído.

Ela arregaçou as mangas até acima do antebraço, segurando o celular com uma mão, caminhando ao lado de Arthur.

Ambos compartilhavam uma semelhança em seu porte, movendo-se em uníssono, seguidos por Leandro e Karina, enquanto Helena, que estava ferida, permanecia na fazenda para se recuperar.

Diziam que, naquela noite, toda a família estaria presente no jantar.

Não demorou muito para o Mordomo Jair conduzi-los até a sala de estar privativa, atrás da casa.

As duas poltronas principais estavam posicionadas na cabeceira, com cadeiras e mesinhas de chá dispostas dos dois lados, em um estilo que remetia aos salões dos anos anteriores.

"Senhor Arthur, Srta. Vargas, por favor, sintam-se à vontade por um momento. O senhor logo estará aqui."

Arthur acenou com a cabeça para o Mordomo Jair, que se retirou, e Tania sentou-se em uma das poltronas principais, provando um gole do chá sobre a mesa.

Realmente, parecia que toda a Família Fontes estava presente, uma verdadeira reunião familiar.

Em menos de um minuto, passos tranquilos foram ouvidos vindo de fora.

Tania seguiu o som com o olhar, e, à luz do pôr do sol, André entrou, vestindo um traje marrom claro.

A cada encontro com André, Tania se concentrava intensamente.

Por cortesia, ela se apoiou nos braços da cadeira para se levantar, mas André gesticulou para que ela permanecesse sentada, dizendo: "Pequena, fique à vontade, somos todos família aqui."

Tania assentiu com a cabeça, ajustou sua postura e permaneceu em silêncio, como uma codorna.

André caminhou até a cabeceira e sentou-se, aceitando uma xícara de chá de um servo. Enquanto levantava a tampa para cheirar o chá, olhou para Arthur e perguntou: "Houve um incidente com os Oito Clãs há alguns dias. Foi você?"

Perdida em pensamentos, Tania distraiu-se, bebendo seu chá sem prestar muita atenção.

"Repreensão?" Arthur cruzou as pernas lentamente, girando a ponta dos dedos, sua voz profunda e sombria, "Quem deu aos Oito Clãs a audácia de apontar uma arma para a minha Tani?"

Ao ouvir isso, a xícara de André tremeu, a tampa caindo com um som claro contra a borda, enquanto ele perguntava lentamente, sua voz grave: "O que você disse?"

Tania sentiu uma onda de calor inesperada, seus dedos se curvando involuntariamente.

Era a primeira vez que ela ouvia Arthur chamá-la assim.

Não era Tani, não era Tania, muito menos uma boa menina, mas... minha Tani.

A voz baixa e rica de Arthur ao pronunciar seu nome era como uma pena acariciando seu coração, deixando-a com uma sensação de formigamento.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada!