Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 236

"Não esperava a mensagem da namorada, o namorado não conseguia dormir tranquilo." Arthur disse assim.

Tânia sorriu, seus olhos brilhando na luz, refletindo como os de um cervo: "Então, devo me desculpar?"

"Isso não é necessário." O tom do homem era natural, mas também cheio de indulgência: "Posso esperar por você o tempo que for necessário."

Depois de um breve momento, os dois conversaram mais um pouco e depois desligaram o telefone.

Tânia reprimiu um sorriso, levantou o braço e o colocou sobre a testa, soltando um leve suspiro.

Que maravilha.

Ter alguém esperando por suas mensagens todos os dias, cuidando da sua vida.

Essa sensação de ser necessária e cuidada fez Tânia sorrir levemente, sentindo-se especialmente confortável.

Então, de repente, veio um leve tossir atrás dela.

Tânia reprimiu seu sorriso e olhou para trás, vendo Mauro encostado na porta do laboratório, com uma mão fechada cobrindo os lábios, seus olhos exibiam um traço de zombaria.

"Desculpe, não tive a intenção de espionar, vi que estava ao telefone quando entrei, então não quis interromper."

Tânia: "..." Sua imagem foi arruinada.

Ela se levantou calmamente e disse com um leve suspiro: "O Mauro também voltou?"

"Eu vim pegar um relatório, pretendo refazer a análise da estrutura molecular em casa. E você?" Mauro perguntou enquanto se aproximava da mesa de trabalho, procurando dois relatórios, antes de se virar para ela.

Ao ver isso, Tânia levantou seu celular: "Vim pegar isso."

Mauro entendeu e olhou para a porta: "Vamos voltar?"

"Sim, vamos."

...

Naquele momento, ela estava usando um boné de beisebol, uma máscara preta cobrindo o queixo, vestida com roupas esportivas masculinas, parecendo tensa e desgastada.

Aparentemente, o cyberbullying teve um grande impacto sobre ela.

Até mesmo o tio Murilo e sua esposa pareciam abatidos, Renato Ferreira estava um pouco melhor, mas toda a família de quatro pessoas parecia muito diferente do habitual.

Provavelmente tentando... desviar a atenção.

Enquanto Tânia olhava para Marta com um olhar indiferente, Fabiano hesitou por alguns segundos antes de falar novamente: "Marta, venha cá".

Marta deu a volta no pé da cama, caminhando lentamente até o velho, chamando-o respeitosamente de "vovô".

"Marta, você sabe o que eu quero dizer?" Os olhos turvos de Fabiano se fixaram no rosto de Marta, sua expressão se tornando um pouco mais gentil.

Marta assentiu antes de fingir confusão: "Vovô, o que você quer dizer?"

Fabiano riu com irritação: "Você não sabe? Destruindo minha tinta de dragão e rasgando um precioso papel de sutra que custa milhares por folha, você realmente não sabe?"

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