Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 235

Assim, agora mesmo vou listar todos os compostos de arsênio, comuns e incomuns, e começaremos imediatamente a realizar os testes."

Os dois encontraram uma nova direção de pesquisa e se jogaram de volta ao trabalho do laboratório.

...

Já era onze da noite quando Tânia, exausta, voltou para o dormitório.

Deitou-se na cama, ainda refletindo sobre o trabalho no laboratório.

Parece que estava faltando algo esta noite.

Distraída, Tânia percebeu que seu celular não estava com ela.

Pensando bem, ela se lembrou de que havia deixado o telefone no bolso do casaco branco e esquecido de trazê-lo de volta.

Sentada na cama, Tânia esfregou as têmporas e olhou para a parede sem expressão. Três segundos depois, ela se levantou resignada para voltar ao laboratório e pegar o celular.

Se ao menos ela tivesse levado o celular reserva que Arthur lhe dera para o dormitório.

Na era da informação, ficar sem um telefone celular é como ficar nu, desconfortável.

De volta ao laboratório, Tânia vasculhou o jaleco e encontrou o celular, verificando a tela e vendo mais de uma dúzia de mensagens no Whatsapp e duas chamadas perdidas.

As chamadas eram de um número desconhecido. Tânia não se importou e voltou para a página do Whatsapp, olhando imediatamente para a mensagem fixada no topo.

Arthur: Tem que comer na hora.

A mensagem havia sido enviada às seis da tarde, quando ela e Mauro ainda estavam imersos nos resultados dos testes.

Na ponta dos pés, Tânia foi até uma cadeira para se sentar, pensou por um momento e depois respondeu com um gesto de OK.

Era quase meia-noite e ela reprimiu a vontade de falar com Arthur, fechando a janela de bate-papo e continuando a olhar as outras mensagens no Whatsapp.

Além das mensagens diárias de Elisa Oliveira, havia também duas mensagens de Marta Ferreira.

Tânia tocou o nariz e tossiu várias vezes, tentando esconder seu constrangimento.

Do outro lado da linha, o homem primeiro ficou em silêncio e depois perguntou com uma voz grave e risonha: "Do que você acabou de me chamar?"

As orelhas de Tânia esquentaram e ela piscou, fingindo ignorância: "Arthur, ué."

Parecia difícil dizer as palavras "Amor" porque... era muito meloso.

Então, Arthur, balançando o copo na mão com um som claro de gelo batendo, não a pressionou mais, mudando de assunto, perguntou: "Conseguiu comer na hora hoje?"

Tânia suspirou de alívio, recostou a cabeça na cadeira e respondeu preguiçosamente: "Comi um pouco depois das oito".

"É muito tarde." Arthur, tomando um conhaque, com uma voz ainda mais rica e profunda, advertiu: "Por mais movimentada que seja a experiência, você precisa cuidar da sua saúde."

Com um longo suspiro, Tânia, não querendo continuar com esse assunto, olhou para o teto e disse com uma voz um pouco mais suave: "E você, por que ainda não foi para a cama?"

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