"Senhora Goulart, por favor, se acalme."
Yasmin Pontes tentou empurrar Gabriela Clara Morais para fora do caminho.
Mas foi empurrada de volta: "Saia da minha frente."
As lágrimas começaram a escorrer, impulsionadas pela dor.
No fundo de seus olhos desesperados, havia um julgamento doloroso direcionado ao homem à sua frente: "Por que, Sandro Goulart? Por quê?"
Ele segurou as mãos dela que tentavam agredi-lo, apertando-as fortemente, seus olhos frios: "Por quê? Você não sabe por quê? Você não sabe o que fez? Gabriela Clara Morais, foi você quem admitiu que dormiu com ele."
O dedo de Sandro Goulart apontou para Leandro Ferreira, que estava do outro lado.
Leandro Ferreira ficou atônito.
Como ele acabou envolvido nisso?
"Sandro, o que você está falando?"
"Eu estou falando bobagens?" Ele puxou Gabriela Clara Morais para perto de Leandro Ferreira: "Pergunte a ela, se ela não disse que vocês dormiram juntos? Leandro Ferreira, eu te considerava um irmão, e você dorme com minha esposa?"
"Como eu poderia fazer algo assim?" Leandro Ferreira não fez tal coisa e também não acreditava que Gabriela Clara Morais fizesse tal brincadeira: "Deve haver um mal-entendido aqui, você conhece a Gabriela Clara."
Sandro Goulart não estava interessado em ouvir as explicações de Leandro Ferreira.
Ele segurou a cabeça de Gabriela Clara Morais, forçando-a a olhar para Leandro Ferreira: "Gabriela Clara Morais, a melhor expressão de amor é morrer juntos, vamos deixar sua mãe se juntar primeiro ao luto pelo amor de vocês."
Ele a empurrou com força para os braços de Leandro Ferreira.
Leandro Ferreira, agindo rapidamente, segurou Gabriela Clara Morais, se levantando indignado: "Sandro Goulart, você não vai parar? Pode se falar assim de qualquer coisa? Isso é ir longe demais, não acha? Mesmo que você e Gabriela Clara estejam passando por conflitos, pelo menos lembre-se que a paciente é sua sogra."
"Se ela me considerasse seu homem, não estaria se envolvendo contigo." A face do homem tremia de raiva enquanto olhava para Gabriela Clara Morais: "Eu te digo, isso é só o começo."
O começo?
Só porque ela, em um momento de desespero na cama, contou uma mentira.
Ele estava retaliando de maneira tão frenética.
Ela olhou para o rosto surpreendentemente bonito dele e, de repente, riu.
Yasmin Pontes foi atingida até ver estrelas.
Seus olhos se encheram de lágrimas de injustiça.
Essa decisão foi tomada por ela de forma independente, mas na sua mente, era uma questão de tempo: "Presidente Goulart, eu só pensei que..."
"Da próxima vez, sem minha autorização, se você ousar tomar uma decisão por conta própria, pode juntar suas coisas e sair daqui."
"Entendi, entendi."
Yasmin Pontes, com o rosto esquerdo inchado, seguiu lentamente os passos de Sandro Goulart, caminhando para fora.
No escritório.
Leandro Ferreira passou um lenço para Gabriela Clara Morais: "Mesmo que o projeto seja descontinuado e os medicamentos não sejam mais fornecidos, eu posso pensar em outra solução. Não se preocupe tanto, eu não deixarei sua mãe partir sem fazer nada."
Gabriela Clara Morais olhou para Leandro Ferreira com gratidão.
E então, com um olhar de desolação, baixou os olhos: "Você viu, Sandro Goulart é um louco, eu realmente tenho medo, medo de que ele venha a se vingar de você também. Se isso acontecer, eu realmente me culparia até a morte, eu não quero trazer problemas para ninguém."
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