Após a venda do hospital, houve muitas mudanças no pessoal. Todos estavam ocupados arrumando suas próprias coisas.
Dr. Augusto, segurando um arquivo, bateu na porta e entrou: "Dr. Leandro, quem comprou nosso hospital foi uma empresa chamada Thunder."
Para os moradores do Rio de Janeiro, o Grupo Thunder não é estranho. Esta empresa, especializada em aquisições e investimentos, está envolvida em diversos setores, com forte presença no Rio de Janeiro há muitos anos. Nos últimos tempos, suas ações têm sido frequentemente noticiadas.
"Quem é o chefe?" perguntou Leandro Ferreira.
Dr. Augusto balançou a cabeça: "Não sei, ninguém nunca viu o chefe."
"Entendido, vá fazer o que tem que fazer."
Gabriela Clara Morais estava ansiosa: "Irmão, se soubermos quem é o chefe, talvez possamos pleitear para continuar com o projeto, não é?"
"No momento, essa é a única opção viável."
A continuidade do projeto de pesquisa não era o único motivo de preocupação. Sem o espaço do hospital, a autorização do exterior seria suspensa, e reiniciar o projeto, após uma paralisação, seria extremamente difícil. Era como se você tivesse assinado um contrato, e o projeto estivesse em andamento, mas você desiste do contrato por conta própria, o que seria uma violação do acordo. Perdendo a confiança, tentar uma cooperação futura seria praticamente impossível.
Ele sugeriu que Gabriela Clara Morais não se apressasse: "Eu vou ligar para a equipe do exterior e perguntar sobre a situação, para ver se é possível transferir o projeto. Se for, podemos levá-lo para o nosso Hospital Família Ferreira e continuar lá."
Isso trouxe esperança de volta para Gabriela Clara Morais. Seus olhos brilhantes começaram a brilhar: "Se isso realmente for possível, seria ótimo."
Leandro Ferreira foi fazer a ligação. Gabriela Clara Morais esperou ansiosamente.
Como poderia ser Sandro Goulart? E se fosse, por que ele interromperia o projeto?
Gabriela Clara Morais, com os olhos vermelhos, olhou para trás, para o homem. Era ele. Ele havia comprado o Hospital Harmonia & Confiança? Ele havia interrompido o projeto de sua mãe.
O rancor nos olhos dela era palpável; ela se aproximou de Sandro Goulart e jogou os biscoitos que havia feito para ele, batendo nele com força. A elegante lata de biscoitos caiu no chão, se abrindo e espalhando os biscoitos de desenho animado por toda parte.
O homem, sem expressão, olhou nos olhos dela.
"Você não passa de um animal." Ela agarrava sua roupa, rasgando-a com força: "Qual o seu propósito ao fazer isso? Por que você faria tal coisa? Sandro Goulart, por quê? Me diga!"
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