Juliana apertou a bolsa de platina e subiu os degraus com passos largos, invadindo o lugar com uma presença tempestuosa.
"Pare aí!"
Uma voz velha e autoritária ecoou do segundo andar.
Juliana olhou para cima, sem conseguir ver claramente quem falava.
Ela estreitou os olhos e perguntou em alto e bom som: "Quem está aí, fingindo ser o que não é?"
Paloma apressou-se em silenciá-la, "É o Velho Sr. Coelho, fale baixo."
Juliana riu alto, "Você está brincando, como o Velho Senhor poderia estar aqui? Será que você aproveitou a ausência do Fausto para ter um caso com um velho? Você sempre gostou de homens mais velhos, quando morávamos no interior, vivia na casa de um Velho Senhor, não é?"
Sua voz era alta, e o Velho Senhor no segundo andar ouvia tudo claramente, quase tendo um ataque cardíaco de raiva.
"Venham!"
Ele chamou, e os seguranças rapidamente se moveram, segurando Juliana e Vitória.
Juliana, apesar de temperamental, não era tola. Ela olhou para o homem que descia lentamente as escadas, seus olhos se arregalaram ao perceber –
Era realmente o Velho Sr. Coelho.
"Senhor, Velho Sr. Coelho."
O Velho Senhor nem olhou para ela, enquanto Paloma corria para ajudá-lo.
"Vovô, me desculpe."
Paloma estava visivelmente envergonhada; ela realmente não esperava que Juliana fosse tão longe ao ponto de vir cobrar dinheiro pessoalmente.
Juliana também não esperava, mas foi influenciada por Vitória.
E agora, diante do Velho Sr. Coelho, lembrando-se das palavras imprudentes que havia dito, seu rosto corou de vergonha.
"Velho Sr. Coelho, fui precipitada, peço desculpas."
"Sou Vitória, a segunda filha da família Lemos."
"Atrevida, uma filha adotiva ousa falar assim na minha frente. A família Lemos, velhos e jovens, todos sem educação."
Assim que terminou de falar, dois seguranças seguraram Vitória e colaram sua boca com fita adesiva.
Juliana imediatamente se alarmou, "Velho Senhor, o que o senhor está fazendo? Ela ainda é uma criança."
"É exatamente por ser uma criança que deve ser educada. Como assim, eu não tenho qualificação para educar sua filha adotiva?"
Juliana não ousava contradizê-lo, uma vez que a família Lemos estava atualmente em importantes negócios com a família Coelho, e eles não podiam se dar ao luxo de ofendê-los.
Mas ela também não conseguia suportar ver Vitória sofrendo, então olhou para Paloma, "Tudo isso é culpa sua, sua encrenqueira, por que não pede desculpas ao Velho Senhor em nome da sua irmã?"
Pedir desculpas? Paloma nem tinha visto todo o espetáculo ainda.
"Vitória não estava sempre dizendo como ela admirava o avô? Hoje, ter recebido os ensinamentos do avô é uma bênção para ela, então ela que aprenda a manter a boca fechada."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor
Nossa que chato, pq não excluem esse sem final!!...
Não terá mais atualização??...