Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 81

Em comparação com a agitação de Helena, Paloma manteve uma expressão serena, sem se defender.

Fausto tinha o rosto tenso, mas antes que pudesse falar, foi interrompido por Valdir, "Não fui claro o suficiente? Para ser exato, leva de 4 a 5 horas para o cachorro ingerir o alimento envenenado, ou seja, o veneno foi administrado antes das 6 horas."

O ambiente ficou estranhamente silencioso.

Naquele momento, o cachorro estava com Helena.

Paloma olhou para Helena, "Srta. Pinto, tem algo a dizer?"

Helena estava visivelmente perturbada.

Seu olhar percorreu todos os presentes, até finalmente pousar em Fausto, como se buscasse um salvador.

"Fausto, não fui eu. Kléber é meu filho, eu o amo demais para fazer qualquer mal a ele."

João Neto também estava confuso, "Pois é, Helena é mãe do Kléber, como uma mãe poderia fazer mal ao próprio filho?"

"E se ela não quisesse machucar o filho?"

João zombou, "O que então, machucar você? Como você mesmo disse, aquele cachorro grande, até para roer um osso levaria um dia inteiro."

Paloma ignorou-o, apenas olhando lentamente para Fausto, "Porque ela queria que meu marido, Fausto, se desgostasse de mim através do ferimento no filho, incentivando nosso divórcio para ela ascender à minha posição."

Com a moralidade masculina em questão e disputas constantes, o sonho de Fausto de ter uma família harmoniosa seria sempre inalcançável.

Restava ver como ele lidaria com Helena.

Claramente, ele não acreditava nela.

Helena insistia, "Fausto, eu não fiz, nunca faria isso. Como eu poderia machucar Kléber? Ele é minha vida. Lembrei agora, tenho eczema e a Medicina Tradicional me prescreveu uma sopa, acho que tinha efedra. Será que o cachorro comeu por engano?"

Essa explicação... Fausto acreditou.

Ele disse à polícia: "Foi um mal-entendido, nós cometemos um erro."

Paloma sorriu silenciosamente.

Era claramente sarcástico.

A mão quente dele acariciou sua cabeça como um ancião, "Não diga coisas de cabeça quente, hmm?"

Se fosse antes, ela teria se derretido com tal gentileza repentina, mas agora, mesmo sentindo uma pontada de dor, não se deixava abalar.

Paloma se virou para ir embora, e João observou sua figura solitária, querendo dizer algo, mas hesitou e desistiu.

Mas ainda havia quem a parasse.

Seus sogros, Pedro Coelho e Fernanda Lobo.

Pedro era um homem de meia-idade bastante elegante, com um rosto magro e um pouco doentio, até mesmo ao repreender alguém, parecia fraco, "O que está acontecendo aqui, o hospital inteiro já sabe."

Fausto franzia a testa, "Pai, o que o senhor está fazendo no hospital? Está se sentindo mal?"

Fernanda respondeu com um sorriso, "Não, é que tenho sofrido de insônia recentemente, seu pai veio comigo para me acompanhar. Mas quem diria, mal chegamos e já ouvimos que você estava causando tumulto na emergência, até a polícia foi chamada."

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