Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 80

Ela era tão forte, mas ao mesmo tempo tão vulnerável.

"Fausto, por que Kléber ainda não saiu? Pode haver algum perigo?"

O choro de Helena distraiu Fausto, que tentou tranquilizá-la com uma voz suave, "Não se preocupe."

"Mas não é sempre que ouvimos notícias sobre crianças sendo mortas por cães?"

Paloma olhou para João como se ele fosse um idiota, fazendo com que ele sentisse suas bochechas queimarem de vergonha.

"Por que você está olhando para mim?"

"Está vendo se você bebeu água da privada?"

João sempre se considerou uma pessoa inteligente, mas hoje, provavelmente foi confundido por Paloma, sem saber como reagir.

Bruno, que sempre tentava ser invisível, disse baixinho: "Sr. Neto, seu cão é um Teddy."

"Sei que é um Teddy, mas o que tem o Teddy..." Um Teddy, que nem sequer pesava 3 quilos, com sua pequena boca, nem conseguiria morder um pedaço de carne se tentasse.

“Caramba, essa mulher me fez parecer um tolo.” Ele pensou.

Ele estava prestes a dizer algo quando a porta do consultório se abriu.

Fausto apressou-se em perguntar, "Como ele está?"

Valdir tinha uma expressão séria, "Ele foi envenenado."

Helena ficou aterrorizada, "Envenenado? E agora, não tem mais jeito?"

João apontou para Paloma, "Você ousou envenenar uma criança? Que maldade."

Fausto tentou controlar sua emoção crescente com um rugido baixo, "Calem-se, vamos ouvir o médico."

Valdir suspirou, "Chegou muito tarde, mesmo lavagem estomacal não adiantaria. Têm que levá-lo."

Helena cobriu o rosto, "Fausto, nosso Kléber se foi."

Fausto não esperava por isso, ele estava em choque, sentindo um frio percorrer seu corpo e um gosto metálico em sua garganta.

"Kléber!" Helena gritou desesperadamente, empurrando a porta do consultório e correndo para dentro.

"Meu pobre filho, foi minha culpa. Espere por mim, vou vingar você e depois me juntar a você."

Fausto seguiu-a, seu rosto mudando de expressão de repente.

"Helena..."

"Deixe-me, quero ficar com meu filho, Kléber."

"Helena, se acalme."

"Como você quer que eu me acalme? Fausto, ele também era seu filho, como você pode ficar aí parado vendo ele ser morto? Se você não fizer justiça por ele, eu farei."

Os médicos e enfermeiros ao redor olhavam para ela estranhamente, uma enfermeira comentou baixinho: "Sempre ouvi falar de pessoas que tratam seus pets como filhos, mas isso é demais."

"Quem chamou a polícia?" A polícia chegou.

João, ainda com a marca de uma bofetada no rosto, não queria mais continuar com isso.

"Foi um mal-entendido, nós já resolvemos."

O policial estava irritado, "Isso é um falso alarme, vocês vão ter que assumir a responsabilidade legal."

Helena de repente interveio, "Oficial, fui eu que liguei, suspeito que alguém envenenou o cachorro, tentando machucar meu filho."

Valdir estava lá, explicando ao policial, "Este cachorro consumiu alimentos que continham efedrina, o que destruiu o córtex cerebral e os centros subcorticais, causando primeiro excitação e loucura, seguido de convulsões até a morte."

O policial olhou para o corpo do cachorro e para as feridas de Kléber, e então começou a fazer perguntas ao grupo.

João levantou a mão primeiro, "Peguei esse cachorro ontem na casa de um amigo, deve ter sido eles que deram algo impróprio para o animal comer."

Paloma suspirou, "Ser amigo dele realmente é difícil."

Valdir balançou a cabeça, "Pelo resíduo de comida no estômago, o intervalo entre a ingestão e a morte não passou de cinco horas."

Agora eram nove da manhã, o que significava que foi alimentado pela manhã, então isso não tinha nada a ver com o dono do cachorro.

Helena também levantou a mão, "Eu trouxe o cachorro para a criança por volta das 7 da manhã e não dei comida nenhuma no meio tempo."

João imediatamente apontou para Paloma, "O assassino foi encontrado, então era você, o ladrão gritando 'pega ladrão'."

Helena também parecia indignada, "Paloma, era você mesmo!"

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