Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 75

Pela manhã, Paloma lançou um olhar para Fausto, que estava sentado do outro lado da mesa de jantar, mas o ignorou.

Na noite anterior, ele havia exagerado, espalhando um bolo inteiro sobre ela, e ainda...

Fausto também estava irritado, pois fora rejeitado no último momento, carregando consigo grande ressentimento.

Paloma pegou sua xícara, mal havia dado um gole no leite quando sentiu uma acidez subir por sua garganta, correndo para o banheiro.

Ana correu atrás dela e, depois de um tempo, voltou com um sorriso no rosto, "Senhor, a senhora está vomitando sem parar, será que temos boas notícias?"

Fausto, lembrando-se dela dizendo na passarela que não queria ter um filho dele, sentiu o ovo em sua boca se tornar indigesto, difícil de engolir.

Ele respondeu secamente: "Ela está com uma crise de gastrite, vá preparar um medicamento para ela."

Ana olhou para o Kléber, entendendo a situação.

Durante o tempo que esteve ali, ela já havia percebido que a criança não era de Paloma, provavelmente por ser muito jovem, não queriam que a esposa legítima corresse riscos ao dar à luz, prejudicando os interesses do filho ilegítimo.

Ah, a vida de uma esposa de família nobre também não era fácil.

Ana recolheu seus pensamentos e foi buscar o medicamento para Paloma.

Nesse momento, Kléber de repente perguntou: "Papai, se você tiver outros filhos, você não vai me querer mais?"

Fausto ficou surpreso, mas logo sorriu, afagando a cabeça do menino: "De jeito nenhum, nesta vida, seu pai só terá você como filho. O que é seu, será sempre seu, ninguém pode tirar."

Paloma, parada na porta, silenciosamente deu meia-volta e se afastou.

Dentro do quarto, Fausto murmurou: "Quanto aos meus filhos, ela pode ter quantos quiser."

...

Depois que Fausto saiu para o trabalho, Paloma fechou a porta do quarto e ligou o computador.

Ela digitou rapidamente um endereço de site e, à medida que a página carregava, uma tela preta com uma caixa de login vermelha apareceu.

Paloma ficou em silêncio por um momento, mas então fechou a janela.

Calculando o tempo, faltava meio ano para o prazo de quatro anos estabelecido por seu mestre, por isso, ela ainda precisava aguentar.

Ela também não sabia se teria tempo suficiente para lidar com a família Lemos.

Foi então que o celular tocou, era tio Paulo.

Paloma devia muitos favores a Nuno, não era questão de pagar, agora ela teria que aceitar mesmo sem pagamento.

Ela atendeu: "Tio Paulo, tem algum trabalho para mim?"

Quando ela foi trazida de volta para a casa, a mansão de vários cômodos da família Lemos não tinha um quarto vago, então ela foi alocada no quarto da empregada no porão.

Era um espaço pequeno, com apenas uma cama e mais nada.

Enquanto isso, o quarto de Vitória ficava no andar de cima, um suíte conectado a uma sala de estar, equipado com um piano de cauda avaliado em um milhão.

Paloma ficou no quarto por um tempo e então saiu, desligando o disjuntor principal.

Aproveitando-se da escuridão, ela subiu para o escritório no segundo andar.

A porta do escritório estava trancada, mas isso não era um problema para Paloma. Ela retirou um grampo de cabelo e, com alguns ajustes, a fechadura se abriu.

Ela ligou a lanterna do celular e começou a procurar pelo que queria.

Não encontrou nada nas estantes ou nas gavetas, até que finalmente se focou no cofre no canto da parede.

Era um pouco mais complicado que a fechadura da porta, mas ainda assim não era um desafio para ela. Em cerca de um minuto, ela também havia aberto o cofre.

Aqui dentro há muitos itens, incluindo uma quantidade de dinheiro, documentos, joias e os vários selos de Sílvio.

Paloma retirou as ferramentas que trazia consigo e fez cópias deles, prevenindo-se para qualquer eventualidade.

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