Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 74

A pena quebrou, mas ela a consertaria e voltaria a ser uma boa caneta.

Só que agora não poderia mais dar a Nuno. Ela jamais poderia imaginar que ele era o Chefe do Pavilhão de Tesouros.

Lembrando-se daquele dia, ela ainda sentia um aperto no peito.

Ela passou o dia no escritório mexendo com sua caneta, tentando acalmar suas emoções turbulentas e pensar em como recuperar suas coisas das mãos de Sílvio, sem perceber o tempo passar.

Até que Ana veio procurá-la, e só então ela se lembrou de aniversário.

Não se podia negar, o profissionalismo fazia a diferença. Em tão pouco tempo, a casa já estava decorada com um ambiente festivo, balões e flores estavam por toda parte, e até na mesa havia velas em forma de coração.

Ana perguntou com cuidado: “Senhora, o quarto precisa ser decorado?”

Antigamente, era costume decorá-lo, pois ela se considerava o presente, e o quarto, a grande caixa onde o presente era colocado.

Agora, pensando bem, ela sentia vergonha só de imaginar.

“Não precisa, pode retirar essas velas também.”

...

Fausto estava voltando para casa às 19h.

Ao chegar, encontrou a casa iluminada e decorada festivamente.

Ao vê-lo, um empregado vestido com um colete vermelho-vivo, segurando um bastão luminoso, e até seu filho, vestido de pequeno cupido, desejaram-lhe um feliz aniversário.

Ele segurou Kléber, que tentava lhe fazer uma reverência, com um canto do olho tremendo intensamente.

Seria que Paloma havia entendido errado?

O que ele queria era alegria sincera, não formalidades.

Como nos velhos tempos.

Acenou para que todos se retirassem e foi para a sala de jantar.

Paloma estava colocando na mesa um grande bolo colorido de aniversário, ao vê-lo, sorriu e disse, "Feliz Aniversário."

Ele afrouxou a gravata, “Cante-me uma canção de aniversário.”

Paloma: ...

“Vamos jantar primeiro.”

Fausto sentou-se sem expressão, olhando fixamente para ela.

Na noite anterior, ele a havia olhado da mesma maneira, antes de pressioná-la contra a porta do banheiro e beijá-la impetuosamente.

Os dedos de Paloma se contorciam, tentando agarrar algo, mas a superfície lisa da mesa de mármore apenas machucava seus dedos.

Ele olhou para suas mãos com o cenho franzido, “Tão desobediente, parece que vou ter que te amarrar.”

Dizendo isso, ele retirou a gravata do pescoço.

Ele amarrou de uma maneira muito particular, eficiente e segura, deixando Paloma incapaz de se libertar.

Ele deu um passo para trás para admirar, o preto destacando-se contra sua pele branca de uma maneira... erótica.

Paloma pensou que ele tinha enlouquecido!

Era a sala de jantar, a qualquer momento a criança ou os empregados poderiam entrar e vê-los assim, o que eles fariam?

Ela tentou empurrar-se usando a mesa, mas ele pegou seus tornozelos.

Seus chinelos haviam caído quando ele a levantou, e ele acariciava seus pés, um sorriso maligno em seus lábios.

Com um clique metálico claro, ele puxou seu cinto, amarrando-a pelas pernas.

“Fausto, me solte agora, se alguém nos ver, que figura faremos?” Paloma sussurrou, quase chorando.

“Fique tranquila, ninguém ousará entrar. Agora, vamos continuar com o bolo, onde mais devo passar?”

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