Fausto segurava a pena com seus dedos pálidos e frios, enquanto as contas de sândalo roxo em seu pulso emanavam um brilho antigo e misterioso sob a luz brilhante.
A atenção de todos estava focada em seus dedos.
"Esse pincel pertence ao Pavilhão de Tesouros, certo?"
Seu comentário não foi direcionado a ninguém especificamente, mas Paloma murmurou um sim em resposta.
Ele se virou e a examinou de cima a baixo.
Ela vestia um simples vestido bege sem mangas, com uma saia ampla e cintura fina, que revelava perfeitamente as curvas de seus quadris ao sentar-se.
Ela se vestiu tão elegantemente para encontrar Nuno.
"Da última vez que ouvi, você disse que era amiga do Chefe do Pavilhão de Tesouros, certo?
Paloma não entendeu suas intenções, mas murmurou outro sim.
Nuno, do outro lado, estreitou os olhos, exibindo um ar de intensidade e determinação.
Sob a ira de Fausto, ele parecia ainda mais despreocupado e indolente. Ele acariciou a cabeça de Paloma, "Sua tolinha, dar um presente da loja de amigo para amigo, não é constrangedor?"
João fez uma careta para Paloma.
Paloma ficou chocada além das palavras.
Uma enxurrada de informações a atingiu, todas girando em torno do fato de que "Nuno era o chefe do Pavilhão dos Tesouros".
Ela não era uma teórica da conspiração, mas também não era tola.
Mas ela não conseguia pensar em nada que valesse a pena e com o qual Nuno pudesse se preocupar.
Do outro lado da mesa, Nuno finalmente falou, "Paloma, sei que sua cabeça deve estar confusa agora. Vamos encerrar por hoje e eu explicarei tudo com mais calma depois."
Paloma sabia que essa era a maneira mais calma de lidar com a situação.
Fausto não permitiria isso.
"Prof. Aleixo, o Pavilhão dos Tesouros terá que ser demolido, não importa o quanto você tente agradar minha esposa."
Nuno parou, virou-se lentamente e olhou para Fausto.
"Sr. Coelho, não importa que acusações você invente contra mim hoje, eu não vou me explicar. Mas não envolva Paloma em nossa disputa."
"Vivemos em uma sociedade regida por leis, que absurdo." Disse ele, apontando para a porta, "Você também pode ir."
Estaria ele prestes a lidar com Paloma? Ele estava quase tentado a ficar e assistir.
"Fausto, estive ocupado a maior parte do dia, deixe-me ficar e comer um pedaço de bolo".
Fausto não disse uma palavra, apenas olhou para ele mal-humorado.
"Tudo bem, eu vou." Sob a pressão de Fausto, ele se levantou.
Ao olhar para Paloma, ele levantou o dedo do meio.
Paloma, segurando a pena quebrada, sentiu como se estivessem em uma batalha até a morte.
Quando João saiu, o silêncio voltou.
Sem dizer uma palavra, o homem olhou para Paloma com suas longas pernas dobradas sobre a cabeça, e a sensação de opressão era pesada.
Quando Paloma estava prestes a se levantar, ele segurou seus ombros, "Não se mexa, agora é hora de conversarmos sobre nós."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor
Nossa que chato, pq não excluem esse sem final!!...
Não terá mais atualização??...