Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 54

"Vá buscá-la."

Antes de Ana sair pela porta, Paloma já havia chegado, "O que foi?"

O homem levantou o olhar, notando que ela havia trocado de roupa.

Calças e mangas longas cobriam os hematomas feios, e o cabelo todo preso de forma que ela parecia mais jovem.

O olhar do homem recaiu sobre sua pele gelatinosa: "Estou com fome".

Paloma baixou os olhos, sua voz era gentil: "Tudo bem, vou mandar fazer."

"Não, quero que seja você a fazer." Ele disse, lembrando-se dos ferimentos dela.

Mas ele também não poderia comer algo complicado agora, provavelmente só precisaria que ela desse ordens, sem necessidade de fazer mais do que isso.

Mesmo assim, manteve seu pedido.

Paloma fez uma pausa, mas ainda assim concordou, "Tudo bem, o que você gostaria de comer?"

"Qualquer coisa."

Paloma ainda era gentil e suave, "Então espere um momento"."

Depois de sair, Paloma começou a preparar mingau.

Ana quis ajudar, mas foi dispensada.

A exigência de Fausto era conhecida, então não há desculpa para ele causar problemas.

Enquanto mexia o mingau, Paloma pensava sobre a conversa daquela manhã.

Distraiu-se e deixou queimar o fundo da panela.

Paloma sentia dor no braço, desconforto no estômago, e agora o mingau queimado, uma sensação de derrota a preenchia.

Começar de novo?

Decidiu que não, serviria assim mesmo.

Ela coloca uma tigela com o produto bom e adiciona um tempero forte antes de ir para o quarto.

No quarto, Fausto estava sozinho, sentado na cama com seu laptop no colo.

Paloma colocou o mingau, "Pode beber agora."

O homem fechou o notebook, "Isso foi rápido."

"É a panela que ajuda, a tecnologia muda a vida."

A mão grande que mexia a sopa deu um sobressalto, ele levantou os olhos para olhá-la levemente: "Qual delas a Sra. Coelho vai apoiar?"

Paloma apertou os lábios, desviando, "Mingau realmente é rápido. Um dia compro um pato para fazer sopa, mas aí não vai ser tão prático assim."

"Parece até que tem um tom de crítica aí."

Paloma respondeu com indiferença: "Não é isso, é que eu que sempre acabo pagando o pato, né? Só falta acharem que fui forçada por causa do comprimento da minha saia."

"Você... Ah." Ele se mexeu, puxando o ferimento, a dor distorcendo seu rosto.

Paloma se apressou em ajudá-lo, "Como está? Devo chamar o Dr. Valdir?"

"Não é nada, só queria te dizer que, mesmo que você estivesse de saia curta, não seria sua culpa."

Fausto... Ele temia que, se continuasse mandando nela como bem quisesse, ela acabasse o envenenando..

No entanto, ele percebeu que Paloma era muito bonita ao sorrir.

Ela tinha duas covinhas encantadoras que ele queria tocar.

Ele se arrependeu de não ter percebido isso até agora.

Paloma pegou o notebook dele, "Descanse um pouco."

"E você?"

"Eu... Eu também vou descansar no meu quarto."

Pronta para sair da visão dele novamente.

Fausto começou a complicar, "Quero tomar um banho."

Paloma balançou a cabeça, "Não pode, você está ferido, não pode se molhar."

"Então só uma limpeza, estou desconfortável."

Paloma pensou por um momento, "Então vou chamar o Ass. Bruno para ajudá-lo."

Ele ficou em silêncio por um tempo, olhando para ela até que ela se sentisse desconfortável.

Quando ela estava prestes a arrumar uma desculpa para escapar, ele falou sério, "Bruno é meu assistente de trabalho, não minha esposa."

Paloma arregaçou as mangas, "Então está bem, eu vou limpar para você, mas se algo der errado, você não pode me culpar."

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