Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 34

Tirando o celular, Paloma disse: "Quanto você gastou com a consulta e a sua camisa... Vou transferir para você."

Nuno sorriu levemente, "Ainda temos os medicamentos para pegar, vamos acertar tudo de uma vez."

Paloma apressou-se em dizer: "Não precisa, o médico disse que eu estou bem, vou pegar os remédios sozinha mais tarde. Já está muito tarde, você deveria voltar para descansar."

Nuno estava prestes a dizer algo quando, de repente, uma enfermeira entrou, "Familiar, o paciente precisa fazer um exame, aqui está a ordem, por favor, vá primeiro ao setor de pagamento e depois ao local do exame."

Nuno aceitou a ordem naturalmente e disse a Paloma: "Você quer que eu alugue uma cadeira de rodas?"

"Não precisa, consigo andar."

Paloma, embora tivesse tido um sinal de aborto espontâneo, devido à chegada rápida ao consultório médico e à sua boa condição física, agora já não corria grandes riscos.

Ela apenas precisava repousar e tomar medicamentos.

Ao vê-la tentando sair da cama, a enfermeira disse a Nuno: "Ajude sua esposa logo, daqui para frente é preciso ter cuidado para não se machucar."

Paloma sentiu-se embaraçada, estava prestes a explicar, mas foi interrompida por Nuno segurando seu braço, "Entendi, vamos."

Não se podia negar que ter alguém ao lado tornava a doença menos penosa.

Nuno pediu para ela esperar em um banco do lado de fora da sala de exames, "Espere aqui, vou pagar a conta."

Paloma não sabia o que dizer, apenas repetiu um “obrigada”.

Ele sorriu, balançando a cabeça, e desapareceu na curva do corredor.

Paloma suspirou. Ela devia um grande favor a ele agora, depois perguntaria a Célia o que ele gostava e lhe daria um presente.

Enquanto pensava, de repente ouviu alguém chamando seu nome.

Paloma levantou a cabeça e viu Helena com uma expressão furiosa, acompanhada por Fausto, vestido de preto.

O homem, vendo seu rosto pálido, e lembrando que ela havia caído no chão em casa, perguntou: "Como você veio parar no hospital?"

E menos ainda sabia que eles eram baixos o suficiente para usar uma criança contra ela.

"Então é isso, se vocês acham que o culpado sou eu, chamem a polícia."

Dizendo isso, ela se levantou, querendo deixar aquele lugar.

Vendo-a tentar ir embora, Helena estendeu a mão para puxá-la.

Paloma, prevendo isso, desviou-se, e ao mesmo tempo desferiu um tapa.

O tapa que devia a ela, finalmente foi dado.

Com um som estalado, o rosto de Helena foi firmemente atingido por um tapa, e Paloma, por ter usado muita força, cambaleou para trás.

Um homem a segurou...

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