Tirando o celular, Paloma disse: "Quanto você gastou com a consulta e a sua camisa... Vou transferir para você."
Nuno sorriu levemente, "Ainda temos os medicamentos para pegar, vamos acertar tudo de uma vez."
Paloma apressou-se em dizer: "Não precisa, o médico disse que eu estou bem, vou pegar os remédios sozinha mais tarde. Já está muito tarde, você deveria voltar para descansar."
Nuno estava prestes a dizer algo quando, de repente, uma enfermeira entrou, "Familiar, o paciente precisa fazer um exame, aqui está a ordem, por favor, vá primeiro ao setor de pagamento e depois ao local do exame."
Nuno aceitou a ordem naturalmente e disse a Paloma: "Você quer que eu alugue uma cadeira de rodas?"
"Não precisa, consigo andar."
Paloma, embora tivesse tido um sinal de aborto espontâneo, devido à chegada rápida ao consultório médico e à sua boa condição física, agora já não corria grandes riscos.
Ela apenas precisava repousar e tomar medicamentos.
Ao vê-la tentando sair da cama, a enfermeira disse a Nuno: "Ajude sua esposa logo, daqui para frente é preciso ter cuidado para não se machucar."
Paloma sentiu-se embaraçada, estava prestes a explicar, mas foi interrompida por Nuno segurando seu braço, "Entendi, vamos."
Não se podia negar que ter alguém ao lado tornava a doença menos penosa.
Nuno pediu para ela esperar em um banco do lado de fora da sala de exames, "Espere aqui, vou pagar a conta."
Paloma não sabia o que dizer, apenas repetiu um “obrigada”.
Ele sorriu, balançando a cabeça, e desapareceu na curva do corredor.
Paloma suspirou. Ela devia um grande favor a ele agora, depois perguntaria a Célia o que ele gostava e lhe daria um presente.
Enquanto pensava, de repente ouviu alguém chamando seu nome.
Paloma levantou a cabeça e viu Helena com uma expressão furiosa, acompanhada por Fausto, vestido de preto.
O homem, vendo seu rosto pálido, e lembrando que ela havia caído no chão em casa, perguntou: "Como você veio parar no hospital?"
E menos ainda sabia que eles eram baixos o suficiente para usar uma criança contra ela.
"Então é isso, se vocês acham que o culpado sou eu, chamem a polícia."
Dizendo isso, ela se levantou, querendo deixar aquele lugar.
Vendo-a tentar ir embora, Helena estendeu a mão para puxá-la.
Paloma, prevendo isso, desviou-se, e ao mesmo tempo desferiu um tapa.
O tapa que devia a ela, finalmente foi dado.
Com um som estalado, o rosto de Helena foi firmemente atingido por um tapa, e Paloma, por ter usado muita força, cambaleou para trás.
Um homem a segurou...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor
Nossa que chato, pq não excluem esse sem final!!...
Não terá mais atualização??...