Três membros da equipe de campo, com grande habilidade, desfizeram as correntes que prendiam Clodoaldo pela cintura, olhando confusos para o homem à frente.
"Capitão, o que está acontecendo aqui?"
Esse homem era Jaime!
"Recebi uma notificação de última hora para transferir o prisioneiro. Vocês podem voltar para a delegacia." Jaime, segurando Clodoaldo com uma mão, o colocou dentro de um Bentley e partiu rapidamente.
Os membros da equipe de operações especiais se entreolharam, sem entender o que havia acontecido, mas obedeceram à ordem do comandante e retornaram.
Delegacia X.
Lucinda, sem ter muito o que fazer, observava a tela do computador. A cicatriz em seu rosto já havia cicatrizado consideravelmente, permitindo que se visse seu aspecto básico.
Agora, na Delegacia X, sem qualquer poder real e não sendo bem-vinda, Lucinda só podia ficar entediada olhando para a tela do computador.
Os computadores da delegacia não tinham acesso à internet externa, então ela nem mesmo podia navegar por sites de compras.
Os colegas de trabalho, que inicialmente eram educados com ela, agora a faziam se sentir ainda mais desconfortável.
Por sorte, ela estava monitorando o sinal de Clodoaldo sendo levado embora.
"Lucinda, assine aqui." Jaime colocou um livro de registro na frente de Lucinda.
Essa era agora a tarefa mais desafiadora para Lucinda.
Olhando para Jaime, um brilho de ódio surgiu em seus olhos, "Realmente me incomoda que o grande chefe Jaime tenha que trazer isso pessoalmente."
"Não é nada, Lucinda. Até mesmo bocejar parece dar trabalho para você." Jaime ficou em pé na frente de Lucinda, um sorriso leve nos lábios.
Os colegas ao redor riram com o comentário de Jaime, não conseguindo conter o riso.
Lucinda ficou visivelmente constrangida e assinou seu nome no livro de registro.
"Pode levar!"
Nesse momento, os três membros da equipe de operações especiais que haviam transportado Clodoaldo se aproximaram, "Lucinda, nosso capitão... ah, capitão, o que está fazendo aqui?"
Jaime ficou surpreso, "Se não estou aqui, onde mais estaria? E vocês, o que estão fazendo aqui em vez de treinar?"
"Fomos seguindo as ordens de Lucinda para transportar Clodoaldo. Além disso, Clodoaldo foi interceptado por você no caminho, não foi?"
Jaime olhou para seus subordinados como se enfrentasse um grande inimigo, "O que vocês estão dizendo? Desde que cheguei, estive em reunião. Apenas agora tive um momento livre. Além disso, eu não tinha conhecimento algum dessa transferência de Clodoaldo!"
Lucinda também exclamou, "Para quem vocês entregaram Clodoaldo, afinal?"
"Lucinda, essa pergunta deveria ser feita por mim," Jaime colocou o livro de registro com força sobre a mesa, "Você tem ideia do quão perigoso é o prisioneiro Clodoaldo? Se for para transferi-lo, precisamos de três veículos blindados e proteção de nível máximo, além da minha presença. E você enviou apenas três pessoas?"
Lucinda sabia dessas regras, mas queria evitar fazer alarde e, por isso, moveu Clodoaldo secretamente.
Ela não imaginava que, mesmo agindo com tanta discrição, alguém conseguiria interceptá-lo.
Será que foi o chefe?
Lucinda tentou se manter calma, "Foi uma transferência aprovada pela central. Que direito você tem de me acusar? Agora, deveria verificar quem, fingindo ser Jaime, levou Clodoaldo!"
Jaime deu um resmungo frio e, em seguida, virou-se para sair.
Mas no momento em que se virou, a raiva em seu rosto desapareceu completamente.
Depois que Jaime saiu, Lucinda imediatamente fez uma ligação misteriosa.
Demorou um pouco para atenderem, "Quem disse que você pode me ligar a esta hora?"
"Não, Clodoaldo foi levado por você?"
A pessoa do outro lado da linha hesitou, "Não era para você tê-lo enviado para a prisão designada pela central?"
As estradas dos subúrbios da Cidade São Verde ficavam cada vez mais isoladas, sem uma alma viva à vista.
Clodoaldo finalmente conseguiu se sentar no banco traseiro, as correntes em seus pulsos e tornozelos fazendo barulho.
"Por que tanto esforço para me levar? Para onde estamos indo?" Clodoaldo perguntou, tentando abrir a janela para arejar, mas percebeu que as janelas já estavam trancadas.
Lázaro continuou em silêncio, dirigindo até chegarem ao pé de uma montanha.
Havia um portão de ferro no pé da montanha, com um sistema de reconhecimento facial.
Lázaro pressionou a cabeça de Clodoaldo contra a câmera de segurança.
Com um bip, a trava do portão se abriu.
Clodoaldo riu, "Você realmente decidiu me trancar no lugar onde a CK mantém seus reféns, que ideia brilhante."
Lázaro, segurando os ombros de Clodoaldo, entrou e o trancou atrás da primeira porta de ferro, virando-se para sair.
"Lázaro, como está o nosso avô? Ele está bem? Sentindo falta do seu neto favorito?"
Lázaro parou, a raiva reprimida explodindo nesse momento.
Ele entrou novamente, desferindo um soco que derrubou Clodoaldo no chão.
"Você não tem o direito de falar do meu avô! Feche a boca!"
Ao ver a raiva de Lázaro, Clodoaldo pareceu encontrar um prazer imenso, soltando uma risada descompromissada.
"Lázaro, afinal, ele também é meu pai biológico, não posso fazer uma pergunta?"
Clodoaldo riu zombeteiramente, seus olhos cheios de escárnio, sem um pingo de saudade de um filho.
Ele era puramente falso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Minha Noiva É Uma Grande Chefe
Chato o livro já foi concluído e só atualiza 5 capítulos por dia...
É muito legal a história quando haverá mais capítulos do livro!!!???...
Quando haverá novos capítulos pois alguém nos comentários informou que tem mais de mil capítulos e no status do livro informa que o livro está concluído!@? Como pode haver uma informação errada se ainda tem capítulos pra ser editado??...
Cadê a continuação???...
Por favor,postem mais capítulos, no app já está 1150🥹....
Quando vai atualizar, pls?...
Esperando novas atualizações ❤️...
Próximos capítulos por favor adorando a história...
Cadê a continuação do livro?? Estou gostando muito da história!...
Mais capitulo estou amando esta historia 🙏...