Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 661

Luciana então não prestou mais atenção. Após realizar uma série de exames em Zilá, ambas entraram na sala de cirurgia.

Dentro da sala de cirurgia, o corpo de Zilá foi conectado a vários aparelhos, todos os indicadores mostravam-se normais.

Zilá deitou-se na mesa de operação, olhando para sua filha à frente, “Cici, agora tudo depende de você.”

Com a situação a esse ponto, Luciana não pensava em recuar.

Já que haviam chegado até ali e estavam prontas para começar a cirurgia, toda hesitação e preocupação desapareceram.

O que restava era a determinação de Luciana em fazer Zilá se recuperar.

Ela abraçou sua mãe, falando suavemente em seu ouvido, assim como Zilá fazia quando a embalava para dormir quando era pequena.

“Mãe, durma bem, quando acordar, vamos comer carne de panela.”

As luzes da sala de cirurgia se acenderam, o Médico Misterioso monitorava o estado de Zilá de fora, com cada dado sendo precisamente medido.

Lázaro esperava do lado de fora, sentado tranquilamente numa cadeira, mantendo sua compostura.

Porém, apenas ele sabia o quão inquieto estava por dentro.

Inquieto com o estado de sua mestra, inquieto com a pressão sobre Luciana.

Do lado de fora do hospital, Nair permanecia fielmente à porta, sentada em sua motocicleta, segurando os ingredientes favoritos de Zilá para carne de panela.

Uma brisa suave agitava seus cabelos, cobrindo metade de seu rosto.

A família Samaio.

Nereu brincava no quintal montando os blocos de construção de Kátia Gislaine, construindo e derrubando, num ciclo constante.

No escritório, o Sr. Velho Sampaio folheava repetidamente um álbum de fotos, contendo imagens de Zilá antes dos dez anos.

Era um álbum grosso, com quase vinte centímetros de espessura.

Mas havia muitas lacunas no meio, referentes aos trinta e tantos anos em que Zilá esteve afastada da família Samaio.

Somente após seu retorno, muitas fotos da vida cotidiana foram adicionadas.

O Sr. Velho Sampaio olhava cada foto, virando-as uma a uma.

Em seu coração, ele também rezava repetidamente.

Depois de um dia e uma noite, as costas de Lázaro estavam molhadas de suor, que secava e voltava a molhar, os ingredientes para a carne de panela nas mãos de Nair já não pareciam apetitosos, os blocos de construção nas mãos de Nereu estavam polidos, e o Sr. Velho Sampaio ainda segurava o álbum de fotos, incapaz de dormir.

Na sala de cirurgia, Luciana deu o último ponto, limpando as gotas de sangue no rosto de Zilá.

Ela pressionou o botão para indicar o fim da cirurgia, e o Médico Misterioso foi o primeiro a entrar.

“Como foi? Tudo correu bem com os sinais vitais, exceto por uma reação de corte quando o ST-1 foi introduzido, tudo mais está bom, não é? Foi um sucesso?”

Luciana não respondeu, mas empurrou Zilá para fora.

Ao ver a porta da sala de cirurgia se abrir, Lázaro rapidamente se aproximou.

Ele não disse nada, apenas olhou profundamente para Luciana.

Ambos permaneceram em silêncio, empurrando Zilá para a sala de cuidados intensivos.

O Médico Misterioso parecia confuso, afinal, a operação foi um sucesso e não houve rejeição, por que essa expressão de grande aflição?

Após acomodar Zilá na sala de cuidados intensivos, Luciana finalmente retirou sua máscara.

Pegou o celular e ligou para Nereu, Sr. Velho Sampaio e Nair.

“A cirurgia foi um sucesso, mas quando minha mãe vai acordar, depende da vontade dela.”

A cirurgia foi um sucesso, a reparação cerebral ocorreu sem problemas, e a introdução do ST-1 no corpo de Zilá não provocou rejeição.

Tudo estava bem.

Mas Luciana percebeu que o sistema nervoso de Zilá teve uma reação violenta com o ST-1, fazendo com que Zilá entrasse em um coma profundo.

"Você é muito bonita, tão bonita quanto Luciele."

As duas trocaram um sorriso, como se fossem velhas amigas há muito tempo.

Algumas conexões não dependem de sangue.

Lázaro, do lado de fora, não interrompeu, recuando silenciosamente.

Ele pensou que, neste momento, tanto Luciana quanto Zilá, ou até mesmo Nair, não gostariam de ser perturbadas.

Ao sair da enfermaria, Lázaro recebeu uma ligação de Jaime.

"Lázaro, temos um problema, Clodoaldo foi transferido por Lucinda, agora está a caminho, a delegacia também acabou de ser informada!"

Lázaro franziu a testa, "Lucinda não perdeu seus privilégios na Delegacia X? Como ela conseguiu transferir um prisioneiro importante?"

"Ela usou a autoridade da sede para fazer a transferência, alegando que o chefe anterior havia violado as regras ao visitar a prisão, e que Clodoaldo seria levado para uma prisão de alta segurança onde visitas são proibidas. A transferência foi aprovada pela sede!"

Lázaro apertou o telefone com força, "Estou ciente."

Nas estradas de terra dos subúrbios de Cidade São Verde, um veículo blindado seguia em frente.

Clodoaldo, acorrentado e com um monitor de saúde, era vigiado por três membros da equipe de operações especiais da Delegacia X.

De repente, a estrada deserta se encheu de poeira, forçando o veículo que transportava Clodoaldo a parar.

Os três membros da equipe se posicionaram ao redor de Clodoaldo, atentos ao que se aproximava.

A poeira lentamente baixou, revelando um elegante carro preto Bentley bloqueando o caminho, e nele, um homem distinto e nobre.

O homem, vestido de preto casual e usando óculos escuros, caminhou em direção ao veículo blindado com uma pistola em mãos.

No entanto, os três membros da equipe e o motorista não fizeram nenhum movimento.

O homem habilmente abriu o veículo blindado, apontando a pistola para a corrente na cintura de Clodoaldo, sua voz fria e com um leve arrepio, "Solte-o, ou eu atiro."

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