Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 172

Eu só precisava verificar se havia uma marca de nascença vermelha na parte interna do braço dele para confirmar se o homem que tentou me matar era realmente ele!

Mas por que André levaria comida para ele?

"Senhor, já organizei tudo, e também entreguei o que ele solicitou." - André percorria o beco ao telefone com Robson.

Adonis e eu nos mantínhamos ocultos atrás de uma lixeira, observando André se distanciar.

"Desde o falecimento da Luna, tenho buscado incansavelmente pelo assassino. Não posso crer que isso não tenha ligações com o Fábio. Ele só está usando seu transtorno mental como desculpa para se livrar das acusações. Mantive meus olhos nele todo esse tempo" - sussurrou Adonis.

Minhas mãos tremiam involuntariamente ao pegar o celular, pensando em ligar para a polícia.

"Lana Batista, se separe do Fábio. Tudo o que você procura é o suporte financeiro da Família Batista. Já te ofereci minha ajuda. Continuar ao lado dele é arriscado demais" - Adonis persistia na ideia de que eu deveria me divorciar de Fábio.

Desconsiderando-o, liguei para Benito Gomes.

"Alô?" A voz de Benito soava rouca do outro lado, cansaço evidente devido ao trabalho árduo recente.

"Benito, eu vi o suspeito que está se escondendo na antiga casa da Luna... Mafalda Cruz foi atacada por ele..." - murmurei. No dia em que Mafalda invadiu minha casa, a câmera de segurança registrou alguém a seguindo, mas era impossível identificar o rosto.

"Onde você está?" Benito indagou.

"Rua Cultural Oeste, número 163, no quintal" - sibilei.

"Não faça nada precipitado, estou a caminho" - Benito falou antes de desligar apressadamente.

Eu tinha certeza de que ele viria.

Se Benito decidisse investigar, com certeza descobriria algo.

Minha emoção estava fora de controle: "Adonis, você já foi ao local do incêndio? Eles merecem morrer..."

Como eles poderiam fazer isso com Robson.

O fogo, os gritos, os pedidos de ajuda, a luta.

Todas as noites em meus pesadelos, eu lembrava das marcas de mãos e arranhões na sala queimada do orfanato.

Eram Robson e Júlio chorando desesperadamente, pedindo ajuda, tentando se salvar…

Eles eram todos malfeitores.

"Isso não é motivo para ele matar! E Luna?" - Adonis, fora de controle, agarrou meu queixo com os olhos vermelhos de raiva: "Ela estava grávida do meu filho!"

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Minha Morte!Sua Loucura!