No pequeno jardim.
Almira caminhou pela trilha em direção ao lado direito, entre dois prédios havia uma estufa de rosas, onde Almira gostava de ler. Sílvia até tinha colocado uma estante de cristal lá para ela.
Naquele momento, todas as luzes da estufa estavam acesas para a festa de Vânia, e a família Carvalho havia decorado todo o jardim para a ocasião.
Embora o local fosse muito bem construído, ficava muito longe da antiga casa e ninguém parecia disposto a se aventurar por lá.
Almira não tinha andado muito quando uma mão grande agarrou seu ombro. Quase por instinto, ela agarrou o pulso da pessoa e se virou, dando um soco.
"Almira, sou eu!"
A voz profunda de Oriano soou rouca, e só então Almira percebeu quem era, relaxando o aperto em sua mão.
Oriano agarrou seu pulso e a puxou rapidamente para dentro da estufa. Almira instintivamente tentou se soltar, ouvindo-o dizer em voz baixa e com resignação: "Não faça barulho, alguém está te seguindo."
Afinal, eles estavam na família Carvalho. Não era normal alguém estar seguindo ela?
"Não é alguém da família Carvalho."
Com essa breve explicação, Almira levantou a cabeça e viu Noel saindo dos arbustos.
"Onde ela está? Claramente a vi vir para cá."
Noel estava do lado de fora da estufa, olhando para as luzes brilhantes do lado leste, hesitante.
Ele não era familiarizado com a família Carvalho, e temia que andar por aí sem direção pudesse causar muitos mal-entendidos desnecessários.
Mais do que tudo, ele não podia se dar ao luxo de ofender a família Carvalho!
"Sua evasiva não mostra que você está se sentindo culpada? Se fossem apenas negócios, por que não discutir os desenhos comigo pessoalmente?"
"Nosso relacionamento deveria ser mais do que apenas profissional?"
A voz de Oriano, grave, precedeu qualquer negação de Almira: "Além do trabalho, somos como irmãos, frequentamos a mesma escola primária, fomos aprendizes do mesmo mestre de artes marciais, e até o mapa dos pontos vitais do corpo humano foi eu quem te ensinou. Dizer que nosso relacionamento é apenas de trabalho, Almira, você está sendo demasiadamente formal."
Quanto mais ela negava, mais óbvia se tornava a profundidade do relacionamento que eles haviam compartilhado.
Ele até queria perguntar: se ele tivesse sido mais assertivo antes, menos hesitante, talvez o relacionamento deles pudesse ser diferente agora?
No início, ele a via como uma irmã; depois, o que ela se tornou para ele, nem mesmo ele conseguia definir claramente.
Tudo o que ele sabia era que a Almira daquela época ainda era muito jovem, jovem demais para que ele soubesse como fazê-la aceitar seus sentimentos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...