"Eliano, você... está bem?!"
Almira irrompeu no banheiro, deparando-se com Eliano desajeitado e em uma situação vexatória, imediatamente corou e repreendeu: "Você... como pode ser tão desastrado?!"
Apesar do olhar de desdém, Almira permaneceu parada na porta, sem se afastar. Em vez disso, deu pequenos passos em sua direção e pegou uma toalha próxima para cobri-lo até a cintura.
Eliano, resignado, passou a mão pela testa. Ele apenas queria tomar um banho relaxante, mas acabou escorregando e caindo no chão, expondo-se para esta moça, o que o deixou envergonhado, uma vez que, mesmo sendo um homem maduro de trinta anos, sentiu-se constrangido que ela não tivesse virado as costas e fugido.
"Você está bem?!" - Seria que se machucou? Ou pior, bateu a cabeça e ficou abobado?
Vendo que Eliano não lhe respondia, Almira não pôde evitar fixar o olhar em sua cabeça, como se estivesse olhando para um idiota, o que fez com que Eliano se sentisse tanto irritado quanto envergonhado.
"Você me acha com cara de quem está bem? Me ajude a levantar."
Ainda bem que ele era jovem; caso contrário, poderia ter quebrado a perna com a queda.
Almira soltou um 'Oh' e, corando, apressou-se a ajudá-lo, segurando seu braço.
O banheiro, cheio de vapor de água quente, deixou as bochechas dela rubras. Ela respirou fundo, desviando o olhar dele para a parede do banheiro.
Subitamente, sem conseguir respirar direito, Almira rapidamente fechou os olhos e exclamou em voz alta: "Eu não vi nada, absolutamente nada."
Eliano, quase rindo da situação, enrolou a toalha em torno do corpo e disse, um tanto irritado: "Abra os olhos."
Não queria que ela tropeçasse e acabasse causando mais um acidente.
Eliano estava com pouca força nas pernas, e quase todo o seu peso recaiu sobre Almira. Felizmente, apesar de sua aparência frágil, ela tinha força e conseguiu, mesmo que com movimentos lentos, ajudá-lo até o lado da banheira.
"O que aconteceu?"
Notando que Eliano mordia o lábio, claramente desconfortável e suando frio, Almira então percebeu que ele mantinha um braço elevado, indicando que estava machucado.
"Fique tranquilo, eu costumava treinar artes marciais e isso acontecia direto. É só torcer um pouco que passa, não dói!"
Ah, claro, a pessoa de sentir dor não era dela. Ela nem lhe deu chance de recusar.
"Mova um pouco, veja como está. Está no lugar certo? Se precisar, eu ajusto de novo."
Assustado com a firmeza de Almira, Eliano prontamente movimentou o antebraço e disse: "Está ótimo, você fez um bom trabalho."
Recebendo o elogio, o rosto de Almira iluminou-se com um sorriso satisfeito, suas bochechas avermelhadas pelo vapor exalavam encanto. Ela murmurou: "Se quebrar um braço ou uma perna um dia, é só me chamar. Eu não só sei como quebrar, mas também sou boa em consertar ossos."
Eliano: Então, muito obrigado!
Ao sair do banheiro, Almira não deixou de instruir da porta: "Tenha cuidado ao andar. Se não conseguir se levantar, me chame. Estarei logo aqui fora, pode tomar seu banho tranquilo."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...