Almira sentiu que não era exatamente uma pessoa de bom coração. Ao ver Eliano naquela situação, uma sensação agridoce de alívio a invadiu de repente.
Mas, após o prazer momentâneo, uma sensação azeda começou a emergir de seu coração.
Ela se sentiu desconfortável, tão desconfortável que a visão de Eliano naquela condição a irritava.
Sob a cortina de chuva, Almira viu Eliano retirando o celular repetidas vezes, como se estivesse tentando fazer uma ligação.
Não se sabe se foi por relutância ou um súbito pensamento, Almira olhou para o próprio celular, mordeu o lábio e, no segundo seguinte, pressionou o botão de ligar.
No silêncio do carro, o toque de inicialização soou particularmente nítido. Almira, com a cabeça levemente inclinada, tinha os olhos escuros repletos de reflexos luminosos do exterior.
Alguns brilhantes, alguns provocantes!
Ela olhou para o celular nas mãos, para a chamada que de repente apareceu, para o nome exibido na tela.
Não se sabe se por uma conexão especial, Almira de repente levantou a cabeça, e, inesperadamente, seu olhar se cruzou com a figura do lado de fora da janela.
Não se sabe quando, Eliano tinha se aproximado do carro dela, segurando um guarda-chuva, seu rosto era indecifrável enquanto olhava para dentro do carro.
A chuva que batia na janela fazia com que a silhueta dentro do carro parecesse borrada, mas Eliano, naquele momento, suspirou aliviado.
Almira, sentada no carro, olhava fixamente para o homem do lado de fora, cujos traços faciais mal podiam ser discernidos, mas sua alta e ereta figura bloqueava a frente do carro, tornando impossível ignorar sua presença.
Almira piscou, sentindo os olhos um tanto ácidos, e a inquietação que havia em seu coração se acalmou naquele instante.
Ela abriu os lábios, observando o homem que caminhava em direção à porta do carro.
A figura era altiva e bonita, e a cada passo que dava sob a chuva, Almira podia ver a profundidade em seus olhos.
"Se não é a sua casa, é de quem?"
O rosto de Eliano estava oculto pelas sombras da noite e pelo guarda-chuva, apenas sua voz fria e serena chegava lentamente.
Não havia muita repreensão, nem grandes variações.
De qualquer forma, Almira se sentiu desconfortável e disse irritada: "Minha casa? Um lugar que nem posso entrar você chama de minha casa? Acho que é o ninho seu e daquela outra!"
Ela definitivamente não era o tipo de mulher que não pode viver sem um homem, muito menos morar no mesmo lugar que esse tipo de casal.
Nem que a fizessem olhar para lá agora, seus olhos doeriam.
Eliano ficou atônito, e de repente pareceu lembrar-se de algo, com um sorriso meio resignado, mas também um tanto culpado, disse suavemente: "Foi erro meu não te contar a mudança da senha, está chovendo, melhor irmos para casa."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...