Graciele levou um bom tempo até finalmente conseguir acalmar Almira e fazer com que ela contasse o que havia acontecido.
Embora fosse apenas um acidente e Almira não tivesse sido diagnosticada com alguma doença de infertilidade grave, neste momento, quando ela e a família Carvalho desejavam tanto um filho, a chegada dessa criança era realmente difícil de aceitar.
Além disso, como o patriarca da família Carvalho não iria sobreviver a este inverno, como ele poderia esperar que Almira passasse pela cirurgia, recuperasse a saúde em um ou dois anos e então engravidasse?
"Mana, você acha que eu tive sorte demais antes, e agora o destino quer recuperar um pouco dessa sorte?"
Almira choramingou, e seus olhos rapidamente incharam, ficando vermelhos como um par de nozes.
Graciele, sentindo pena, acariciou suavemente suas costas e confortou-a com voz baixa: "Não é isso, querida. Ter um bebê é uma questão de destino, não apenas o seu, mas também o da família Carvalho. Talvez o momento certo entre você, Eliano e o bebê ainda não tenha chegado."
"Não, sou eu que tenho miomas uterinos, sou eu que não posso engravidar. Não tem nada a ver com o Eliano ou com a família Carvalho. Sou eu, sou eu quem está atrasando todos eles."
Almira mordeu o lábio, inconscientemente apertando os dedos e esfregando-os um contra o outro repetidamente.
"É só um mioma uterino, não é uma doença terminal grave. Depois da cirurgia, vocês ainda poderão ter filhos."
"Mas o avô não vai poder ver."
A família Carvalho sempre foi muito boa com ela. Embora Sandro Carvalho tivesse pouco contato com ela desde sua chegada, ela sempre sentia que o idoso estava sinceramente tentando ajudá-la a se estabelecer na família Carvalho.
Ele lhe deu muitas coisas, e embora Almira não se importasse com os bens materiais, ela sabia que isso representava os sentimentos sinceros do velho senhor por ela.
Por isso, ela sempre viu esse velho homem como seu próprio avô.
"Isso é um acidente, ninguém pode prever a duração da vida de uma pessoa. Sua sogra e o patriarca da família Carvalho não vão te culpar."
Graciele a consolou seriamente, e Almira levantou a cabeça com um sorriso fraco, dizendo com uma voz suave: "Mana, estou cansada, quero descansar."
Assim que Graciele terminou de falar, o outro lado concordou e desligou o telefone imediatamente.
Graciele não estava preocupada se o outro lado era ou não cortês, apenas olhou instintivamente para a pequena Lara, que dormia pacificamente no berço.
Por sua filha, ela sacrificaria tudo, e da mesma forma, ninguém poderia levar sua filha embora de seu lado, nem mesmo a família de seu pai biológico... não importa quem fosse!
Quando Graciele encontrou o mordomo da família Ferro, o homem era um pouco mais velho do que ela esperava, aparentemente o mordomo veterano da família Ferro.
Ambos pareciam não ter a intenção de serem corteses ou evasivos, respondendo diretamente um ao outro.
"Foi informado que a Srta. Coelho deu à luz recentemente, espero que não esteja incomodando seu descanso ao marcar este encontro."
Graciele sorriu levemente: "Já que sabem que é uma intrusão, ainda assim desejam me ver, isso apenas mostra que não se importam se eu vou descansar bem ou não."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...