Almira retirou cuidadosamente o casaco, sentindo uma dor aguda onde a peça estava colada em suas costas.
"Ah..." - Ela não pôde evitar de inalar bruscamente, a dor em suas costas se tornando mais evidente ao contato com o ar frio.
Esses homens, embora não fossem habilidosos em artes marciais, possuíam uma força bruta excepcional. Felizmente, o golpe foi nas costas; se tivesse sido no braço, ela provavelmente teria um membro quebrado agora mesmo.
A vermelhidão chocante em suas costas parecia estar sangrando. Almira, tremendo, tirou a blusa e pegou o kit de primeiros socorros, estendendo o braço com cautela.
"Como vou alcançar isso? Ah, está doendo, está doendo..."
O braço de Almira caiu rapidamente, e ela jogou o cotonete com remédio na lata de lixo, irritada, deitou-se na cama sem se importar com o fato de estar sem blusa e agarrou a mão de Eliano, dizendo com uma voz abafada e cheia de reclamações: "Eliano, está doendo muito".
O homem na cama permaneceu imóvel, silencioso como sempre.
Almira continuou, frustrada: "Eliano, eu fui ferida, fui atacada, depois de todo o cuidado que tive contigo, você nem sequer abre os olhos para me consolar."
Vendo o homem na cama, ela se sentiu ainda mais injustiçada, a dor em suas costas parecendo intensificar-se.
Temia preocupar Graciele e, mais ainda, deixar Sílvia saber, sem mencionar que não ousava deixar os empregados perceberem. Ela não podia contar a ninguém próximo, encontrando-se incapaz até mesmo de aplicar remédio em si mesma.
Almira inalou tristemente, sentindo o golpe que recebera nas costas mais doloroso do que qualquer ferimento que tivesse sofrido em seu treinamento marcial.
"Eliano, estou me sentindo muito mal."
Com lágrimas nos olhos e o nariz escorrendo, ela se deitou miseravelmente na cama. Enquanto relaxava, parecia que todos os ossos de seu corpo doíam, especialmente as costas, que ardiam como se tivessem sido perfuradas por agulhas.
Com a falência da família Coelho e seus dias na família Carvalho sendo uma constante caminhada sobre o gelo fino, Eliano deitado na cama e ela sempre se metendo em problemas, era provável que fosse acusada de ser frívola, especialmente quando era tão bonita.
Almira suspirou, sem entender por que insistia em proteger a reputação da família Carvalho e de Eliano submetendo-se a tanto sofrimento.
"Não sei quem são esses bastardos, mas quando descobrir quem os enviou, vou fazer com que se arrependam."
Resmungando indignada, Almira não se preocupou com o fato de estar sem blusa, deitada na cama sem nenhuma reserva, afinal, não era como se ele fosse acordar no momento em que ela estivesse despida.
Depois de aplicar um pouco de remédio em si mesma e suar profusamente com o esforço, ela suspirou, desistindo da luta e abraçando Eliano.
Sussurrando perto do ouvido dele: "Você também não me ajuda, você também é um dos maus."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...