Bruno apertou as mãos no volante mais firmemente, e só ao olhar com atenção percebeu que seu rosto também estava coberto por uma fina camada de suor.
Ele não era estranho ao parto de mulheres, nem era incapaz de lidar com a visão de sangue e o nascimento de bebês devido à sua profissão em neurologia.
Em uma ocasião na África, em meio às florestas, ele até ajudou uma refugiada a dar à luz, mantendo-se completamente calmo.
Embora não tivesse conhecimento extenso em obstetrícia, naquele momento, cuidar de uma grávida a caminho do hospital estava ao seu alcance.
No entanto, a pessoa ao seu lado era Graciele, e isso o deixou em pânico.
Uma mão pequena, quente e um pouco úmida tocou o dorso da sua mão, fazendo Bruno virar-se para olhar Graciele ao seu lado.
Ela estava claramente em desconforto, franzindo a testa, mas ainda assim, sorria tentando tranquilizá-lo: “Não se preocupe, eu confio em você.”
Abaixo dela havia uma poça de sangue, vermelho vivo e chocante.
Bruno não ousou olhar mais, queria apenas levar Graciele ao hospital.
Talvez, se ele não visse mais, conseguiria se acalmar.
Respirando fundo, Bruno tentou se acalmar e olhou seriamente para Graciele: “Agora, tente se lembrar do intervalo entre cada contração e quanto tempo elas duram, concentre-se nisso.”
Após dizer isso, ele entregou o celular para Graciele e concentrou-se em dirigir.
Graciele mordeu o lábio e assentiu com a cabeça, também era a primeira vez que enfrentava tal situação, mas ao seu lado estava o pai de seu filho, um médico, ela acreditava que tanto ela quanto a criança estariam seguros.
...
“Eu, minha irmã vai dar à luz, o que, o que eu faço?”
Almira ouviu que Graciele teve um acidente saindo do elevador, que a bolsa havia estourado, e sua mente pareceu explodir.
O que fazer?
O que ela deveria fazer?
No carro, Almira já começou a se impacientar.
“Você acha que o rompimento da bolsa pode ser perigoso? O bebê da minha irmã está bem, não está?”
“Minha irmã estava tão ansiosa pelo nascimento deste bebê, se algo acontecer com a criança, ela definitivamente não vai conseguir superar.”
“É tudo culpa minha, eu deveria ter ficado com ela, deveria ter ficado ao seu lado o tempo todo, sabendo que ela estava prestes a dar à luz, sabendo que...”
“Almira!”
Eliano, ao seu lado, falou em tom severo: “Ninguém sabia que o elevador ia falhar, estar com ela não mudaria nada.”
“Mas pelo menos agora eu poderia estar ao lado dela, saber como ela está, se ela está sentindo muita dor, se está perdendo muito sangue.”
Enquanto Almira falava, as lágrimas começaram a cair.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...